Nova Varejo prejudica funcionários e clientes do Banco do Brasil

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Por Rodrigo Britto*

A reestruturação implementada pela Diretoria de Varejo do Banco do Brasil prejudica o seu funcionalismo e precariza o atendimento aos clientes e usuários.

As medidas reduzem as dotações das agências, aumentam as metas e dificultam o cumprimento do Acordo de Trabalho.

Com isso, o recebimento das verbas variáveis, como a PLR, ficam prejudicadas, além do medo permanente de descomissionamento pelo não cumprimento das metas.

O descumprimento do compromisso firmado com a representação do funcionalismo coloca os caixas e supervisores de 6 horas em uma difícil situação a partir de fevereiro.

E a garantia de permanência sem prejuízo dos funcionários na mesma praça é algo a ser questionado ao Kamilo, diretor de Varejo, e à Carla Nesi, vice-presidenta de Varejo do BB.

Em relação aos clientes e usuários, a exclusão bancária com a precarização e direcionamento dos clientes de média e baixa renda para aplicativos e correspondentes bancários mostra total falta de compromisso com o papel público que deveria ser desenvolvido pelo banco.

Vale ressaltar que com a “itaurização” iniciada em setembro de 2016 no banco, a ganância para atender aos interesses dos acionistas cria fraudes trabalhistas, crimes contra o consumidor e uma política de gestão que penaliza a saúde dos funcionários do BB.

Conselho Diretor do Banco do Brasil, respeite seus trabalhadores, clientes e usuários. O nosso Banco do Brasil é patrimônio do povo brasileiro e não um banco Itaú ou Santander!

 

*Rodrigo Britto é presidente da Fetec-CUT/CN

 

Fonte: Fetec-CUT/CN

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