PCCS Já! 17º Encontro Estadual do Banpará prioriza intensificar luta pelo PCCS

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O prazo para apresentação de proposta técnica sobre o regulamento do Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) em vigor expirou em abril. Segundo a cláusula 15 do Acordo Coletivo de Trabalho para promoções por antiguidade e/ou merecimento, o Grupo de Trabalho GT PCCS o prazo foi de até 180 dias, a partir da assinatura deste Acordo que foi em outubro do ano passado.

“O GT PCCS, com toda sua diversidade, conseguiu construir um documento único e bom, em que o bancário e bancária visualizam seu tempo e crescimento no banco. Com o marco temporal de abril deste ano, o produto está pronto e o Sindicato parabeniza o GT pela construção de um dos mais importantes instrumentos da carreira bancária e que, a cada degrau alcançado, isso se traduz em uma remuneração maior e justa. Cabe agora a direção do banco analisar, ajustar no que couber, apresentar formalmente ao Sindicato e implementar. Sem delongas, afirma a vice-presidenta do Sindicato, Vera Paoloni, que também é integrante da mesa de negociação com o Banpará, durante o 17º Encontro Estadual do Banpará que foi virtual na noite de ontem (17).

Pelo Sindicato, compõem o GT:  Érica Fabíola, Ghyslaine Cunha, Luiz Sérgio Montelo e o delegado sindical, Marcelo Lisboa Santos. A presidenta da Afbepa, Kátia Furtado, também integra o Grupo de Trabalho, na representação dos empregados e empregadas.

Antes que o Encontro começasse de fato, um minuto de silêncio foi feito em homenagem às vítimas do acidente de trânsito, na BR-153, na última quarta-feira (16), envolvendo um comboio de estudantes da UFPA que seguia para o Congresso da União Nacional dos Estudantes (UNE) em Goiânia, Goiás: Leandro Dias, Ana Letícia Araújo, Welfesom Alves e Ademilson Militão, presente!

O Dieese, que sempre subsidia a classe trabalhadora com dados relevantes para as mesas de negociação, participou do Encontro. “Quando a gente vai para mesa de negociação, nós não estamos apontando nada que não seja projetado. Os dados reforçam o cenário do Estado que propõe a crescer, como com o crédito do carbono. Os desafios e a conjuntura estão aí e que nós não sejamos meros espectadores, que a gente possa fazer nosso debate, nossa crítica, e de forma categórica”, destaca o técnico e pesquisador do Dieese, Everson Costa.

No mesmo dia do Encontro, os deputados da Assembleia Legislativa do Pará (Alepa) aprovaram por unanimidade o Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para o exercício de 2026. Na proposta apresentada, a previsão de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) estadual é de 3,47% em 2026, com uma estimativa de receita líquida de R$ 53.151.045.803,00 (cinquenta e três bilhões, cento e cinquenta e um milhões, quarenta e cinco mil, oitocentos e três reais).

Pautas pendentes

A sensação de muitos bancários e bancárias, diante da resposta dada em documento aos demais questionamentos de cláusulas pendentes do Acordo, é a de que o banco está ‘ganhando tempo’, especialmente em relação à área de tecnologia do banco.

“A instabilidade no sistema do Banpará ainda é uma difícil realidade que prejudica o atendimento da população e todo o trabalho interno. Sabemos que o banco está trabalhando para resolver esse problema, mas o funcionalismo e a população em geral têm pressa, e esperamos que quando o novo Data Center começar a funcionar, seja efetivo”, espera a presidenta do Sindicato, Tatiana Oliveira.

Outro pedido foi quanto às condições de trabalho do call center e a cláusula 29 que trata do teletrabalho para aqueles empregados, que por critérios de idade (mais de 60 anos), saúde, deficiência e possuírem filhos com deficiência, serão elegíveis para a concessão de trabalho remoto, observada, ainda, a compatibilidade dos cargos e funções.

Moções de repúdio

Ao final do Encontro, dirigentes, bancários e bancárias do Banpará aprovaram por unanimidade duas moções de repúdio, uma contra o PL da Devastação (Projeto de Lei (PL) 2.159/2021, que institui a Lei Geral do Licenciamento Ambiental, também chamado de PL da Devastação, o qual reformula a base do licenciamento ambiental brasileiro ao flexibilizar regras e permitir a dispensa de licenças para uma série de atividades, especialmente no setor agropecuário), e a outra contra o ‘Tarifaço de Trump’ (no dia 2 de abril, o presidente norte-americano, Donald Trump determinou que qualquer produto importado pelos EUA será tarifado em 10%, no mínimo).

 

Fonte: Bancários PA com agências de notícias

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