Representante da Sest ouve entidades sindicais que pedem a manutenção da Casf Saúde

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Em formato virtual e com a presença do assessor da Secretaria de Coordenação e Governança das Empresas Estatais (Sest), Heiguiberto Navarro, a luta pela manutenção do contrato do Banco da Amazônia (Basa) com a Caixa de Assistência aos Funcionários do Banco da Amazônia (Casf) Corretora ganhou um novo capítulo nesta sexta-feira (9).

Durante a reunião, o presidente da Casf, Luiz Otávio Júnior, convidado para esclarecimentos técnicos sobre o tema, mostrou em números a importância da renovação do contrato em prol da saúde dos titulares e dependentes do plano que no último exercício financeiro de 2024, aportou mais de trinta e seis milhões de reais, distribuídos em várias formas de remuneração.

Já o Sindicato ressaltou que o Basa é o único banco federal que não custeia o plano de saúde dos seus empregados e empregadas. “É graças à Casf Corretora, que patrocina a Casf Saúde, que o funcionalismo do banco pode ter um plano de saúde de qualidade na prestação dos serviços ofertados, com transferências diretas para suprir déficits do plano, e ainda podem contar com um desconto de 500 reais por titular nas mensalidades”, disse a presidenta do Sindicato, Tatiana Oliveira.

Atualmente, a Casf Saúde atende 7.000 vidas. “Não são só números, são principalmente vidas e que correm o risco de perderem o plano de saúde que é algo de extrema necessidade para nossas existências e que o banco da Amazônia insiste em ignorar, alegando irregularidades que sequer foram expressamente e comprovadamente explicadas”, aponta o coordenador da COE Basa e diretor do Sindicato, Cristiano Moreno.

A reunião de hoje foi fruto de outra anterior que aconteceu na semana passada (foto ao lado) após envio de ofício do Sindicato à Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República, bem como uma conversa preliminar sobre a urgência em se discutir a manutenção da Casf Saúde.

O assessor da Sest solicitou mais informações das entidades sindicais e do diretor da Caixa de Assistência aos Funcionários do Banco da Amazônia, e informou que com base em tudo que foi e ainda será repassado, um parecer vai ser feito e apresentado internamente na Secretaria das Empresas Estatais, para contato com a direção do banco.

“Assim que tivermos novos encaminhamentos iremos informar ao funcionalismo do banco. Nossa luta, que é unitária entre várias entidades, é para revertermos esse cenário”, explica Tatiana Oliveira.

Além do Sindicato dos Bancários do Pará junto com o seu assessor jurídico, Luiz Fernando Galiza, e do diretor da Casf; participaram da reunião de hoje, o presidente da Fetec-CUT/CN, Rodrigo Lopes Britto; o presidente da Aeba, Gilson Lima; a diretora executiva do Sindicato dos Bancários do Amazonas, Andrea Gonçalves.

Outras frentes de luta

Além da busca de interlocução através da Sest e da Secretaria Geral da Presidência da República, diversos parlamentares estão sendo procurados pelas entidades sindicais, com a finalidade de pressionar uma mudança de posição do Banco da Amazônia e, assim, não prejudicar o acesso à saúde pelos empregados, empregadas, aposentados e seus familiares.

 

Fonte: Bancários PA

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