O mês da Consciência Negra é também de aniversário de 91 anos do Sindicato, e para fechar o mês de datas importantes e representativas, nada melhor que um samba, na última sexta de novembro (29), logo após o expediente bancário (19h).
“O samba está profundamente ligado à identidade afrodescendente no Brasil, pois é uma expressão artística e cultural que surgiu das comunidades, como uma forma de expressar as dores e belezas do nosso povo, e em meio a essa festa queremos trazer essa reflexão que já será debatida dois dias antes durante o lançamento do nosso Coletivo Bancário Antirracista que estamos fechando os últimos detalhes”, explica a presidenta do Sindicato, Tatiana Oliveira.
O samba e a cultura negra
Considera-se que o samba tenha surgido no começo do século XX, sendo uma influência da cultura africana no Brasil. No século XIX, a palavra já era usada para referir-se a rodas de dança praticadas pelos africanos escravizados, mas somente no século XX a palavra tomou o sentido do gênero musical, uma vez que esse se estabeleceu somente nesse período. Houve, a princípio, uma forte repressão contra o samba, fruto do preconceito racial presente no Brasil.
Essas danças eram realizadas junto a um ritmo musical baseado em batuques em instrumentos de percussão. Entre os sons estava o samba de roda, ritmo ao qual os africanos escravizados dançavam e praticavam capoeira. Além disso, o samba de roda tinha uma relação com as práticas rituais dos cultos aos orixás e surgiu na Bahia em algum momento do século XIX.
O Brasil é negro!
O Brasil tem a maior população negra fora da África e a segunda maior do planeta. A Nigéria, com uma população estimada de oitenta e cinco milhões, é o único país do mundo com uma população negra maior que a brasileira.
Sindicalizado (a), tu és nosso convidado (a) especial
O “Happy hour comemorativo aos 91 anos, celebrando o resgate da cultura negra antirracista” é apenas para bancárias e bancários sindicalizados com direito a um acompanhante, portanto, a presença será confirmada por INSCRIÇÃO, que estarão abertas na segunda-feira (25).
Além do happy hour, a festa terá coquetel; e o samba fica por conta de Alexandre Souza e Banda; DJ Camilo e Dani Black e Banda, a partir das 19h na sede do Sindicato em Belém – Rua 28 de setembro, 1210 – Reduto (entre Doca e Quintino).
Há 91 anos representando a categoria do Pará
O ano era 1933, 24 de novembro, o Sindicato dos Bancários do Pará começava uma história de luta, mobilizações e conquistas para a categoria em todo o estado.
A entidade nasceu cerca de um ano depois da primeira greve nacional da categoria bancária e de lá pra cá, com muita unidade e resistência, segue sendo exemplo de Convenção Coletiva de Trabalho, que garante aos bancários e bancárias os mesmos salários e os mesmos direitos em todo o país e em todos os bancos, públicos e privados.
“HAPPY HOUR COMEMORATIVO AOS 91 ANOS, CELEBRANDO O RESGATE DA CULTURA NEGRA ANTIRRACISTA”
29 de novembro (sexta-feira), às 19h
Com Alexandre Souza e Banda
DJ Camilo
Dani Black e Banda
Fonte: Bancários PA com História do Mundo
