 Na última sexta-feira (24) o Banco da Amazônia reuniu com o Sindicato dos Bancários do Pará, a Fetec-CUT/CN e a Contraf-CUT para uma reunião na matriz da instituição para tratar de dois pontos que ficaram pendentes após o acórdão do Tribunal Superior do Trabalho que determinou o fim da Campanha Nacional 2011 no Banco: 1) Reestruturação Financeira de Dívidas para os empregados do Banco; 2) Adoção da menor taxa de juros praticada pelo Banco para empréstimos consignados aos empregados do Banco.
Na última sexta-feira (24) o Banco da Amazônia reuniu com o Sindicato dos Bancários do Pará, a Fetec-CUT/CN e a Contraf-CUT para uma reunião na matriz da instituição para tratar de dois pontos que ficaram pendentes após o acórdão do Tribunal Superior do Trabalho que determinou o fim da Campanha Nacional 2011 no Banco: 1) Reestruturação Financeira de Dívidas para os empregados do Banco; 2) Adoção da menor taxa de juros praticada pelo Banco para empréstimos consignados aos empregados do Banco.
Programa de Reestruturação de Dívidas para os empregados
O Banco da Amazônia apresentou uma proposta que chamou de Programa de Reestruturação de Dívidas para os empregados, e informou que esta não se tratava de uma operação de crédito normal. O objetivo seria auxiliar o empregado em uma situação que se apresente enquadrado nos critérios estabelecidos, visando única e exclusivamente o reequilíbrio financeiro das dívidas das operações normais realizadas pelos empregados junto ao banco. O prazo de vigência para os interessados ingressarem no Programa seria até 31/08/2012.
Entre os critérios para ingressar no programa, um deles é que existam parcelas vencidas há mais de 60 dias das operações normais, efetuadas pelos empregados junto ao banco. Os valores seriam parcelados nunca acima de 30% do salário bruto e a taxa de juros a ser aplicada na repactuação das dívidas será menor do que taxa normal, hoje seria em 1,15%.
A proposta do Programa foi levada ao conhecimento dos empregados pelos meios de comunicação internos da instituição na última segunda-feira (27), e ainda será apresentado também pelo sistema de vídeo conferência em todas as Superintendências do banco.
A implantação do Programa será após a aprovação na reunião do Conselho de Administração do Banco, que vai ocorrer no dia 27 de março.
Adoção da menor Taxa
Sobre esse ponto, o banco informou que para as operações normais aos empregados, adotará a menor taxa de juros, que significa, hoje, uma redução de 20% da taxa normal, sem levar em consideração a reciprocidade exigida nesses casos. A previsão é que a nova taxa já seja aplicada no início de março. Veja como ficará a menor taxa com os números abaixo:
– Taxa norma: 1.40% ( de 0 ate´12 parcelas)
 – Menor taxa: 1.20% (de 0 até 12 parcelas), sem reciprocidade;
– Taxa normal: 1.45% ( de 13 até 84 parcelas)
– Menor taxa: 1,25% ( de 13 até 84 parcelas), sem reciprocidade.
Cobrança das entidades
 As entidades cobraram resposta do ofício encaminhado ao banco no dia 15 de fevereiro, que inclui ainda a questão do sobreaviso, cujo prazo de 60 dias para tratar do assunto já foi expirado.
As entidades cobraram resposta do ofício encaminhado ao banco no dia 15 de fevereiro, que inclui ainda a questão do sobreaviso, cujo prazo de 60 dias para tratar do assunto já foi expirado.
“Podemos considerar que nesta reunião com o Banco da Amazônia houve pequenos avanços, que só ocorreram em função dos 77 dias de greve dos empregados do Banco no ano passado. Mas nosso objetivo é conquistar aumento real de salários e um Plano de Cargos e Salários com maiores possibilidades de crescimento para todos os quadros e categorias de empregados”, afirma o diretor do Sindicato e empregado do Banco da Amazônia, Cristiano Moreno.
Mesa permanente dia 6 de março
Na oportunidade, foi confirmada a reunião da mesa permanente com o Banco da Amazônia para o dia 6 de março, para dar sequencia às discussões de outros pontos de interesse dos empregados como o Plano de Saude/Casf.
Estiveram presentes na reunião o vice-presidente da Fetec-CUT/CN Sérgio Trindade (que na ocasião representou a Contraf-CUT), e os diretores do Sindicato Cristiano Moreno e Marco Aurélio Vaz. Pelo Banco da Amazônia participaram os diretores Gilvandro Negrão, Wilson Evaristo e a gerente de RH Ediwiges Lemanski.
Como a reunião ocorreu às 17h30 e a convocação ocorreu horas antes, foram justificadas as ausências do secretário de organização da Contraf-CUT Miguel Pereira, que estava em São Paulo, e da presidenta do Sindicato dos Bancários do Pará, Rosalina Amorim, por estar participando da Caravana da entidade na cidade de Barcarena.
Fonte: Bancários PA
 
						 
								 
									 
									