A entidade sindical enviou um ofício à direção do banco pedindo uma reunião urgente para discutir o assunto.
O Sindicato reagiu com firmeza ao anúncio do Banco da Amazônia sobre o novo Programa de Desligamento Incentivado (PDI), que pode levar à saída de até 599 trabalhadores e trabalhadoras.
Segundo o comunicado oficial do banco, o PDI tem como público-alvo funcionários e funcionárias com mais de 50 anos de idade e, no mínimo, 25 anos de serviço efetivo.
Apesar de ser classificado como “voluntário”, o sindicato vê a ação como um alerta de possível desmonte da força de trabalho da instituição, especialmente em um momento em que o papel dos bancos públicos é ainda mais estratégico para o desenvolvimento da região amazônica.
No ofício, a presidenta do sindicato, Tatiana Oliveira, cobra explicações da direção do banco. “Essa decisão afeta diretamente os trabalhadores e suas famílias. Queremos saber os motivos e discutir o assunto de forma séria”, afirma.
A postura do sindicato é combativa e busca evitar que medidas de tamanha magnitude sejam tomadas de forma unilateral, sem diálogo com a categoria. A entidade sindical reitera seu papel de defesa dos direitos dos bancários e exige transparência por parte do Banco da Amazônia.
O sindicato exige uma resposta rápida e deixa claro que não vai aceitar medidas desse tipo sem diálogo. “É inadmissível que um banco que já vem trabalhando no seu limite, reduzindo o quadro de funcionários, esteja indo na contramão do seu papel institucional. O Basa deveria estar contratando mais empregados e empregadas e abrindo mais unidades para atender toda a população amazônica”, reforça afirma o coordenador da COE do banco e diretor jurídico do Sindicato, Cristiano Moreno.
O SEEB-PA segue atento e em luta permanente pelos direitos dos bancários e bancárias, e pela valorização dos trabalhadores e trabalhadoras do Banco da Amazônia.
Fonte: Bancários Pará
