A vereadora mais jovem eleita em Belém fez pedido na CMB de inclusão da categoria na prioridade de imunização e fortalece a luta de bancários e bancárias
Assim como os profissionais de saúde são essenciais no combate à pandemia, no sentido de atender, orientar e cuidar de todas as pessoas que foram infectadas pelo coronavírus, a categoria bancária também continua sendo indispensável em outra linha de frente, a da economia, assegurando o pagamento dos programas governamentais para atenuar parte dos efeitos dessa crise sanitária.
Desde março do ano passado, um decreto presencial (n° 10.282 de 20 de março de 2020, alterado pelo Decreto n° 10.329 de 28 de abril do mesmo ano) ampliou a lista de atividades consideradas essenciais durante pandemia e incluiu o atendimento ao público por agências bancárias nesse rol.
“Essencial é tudo aquilo que é fundamental e imprescindível, e por isso a categoria bancária não parou, assim como outros profissionais que fazem parte da mesma lista, atuando em suas respectivas linhas de frente. Economia e saúde não estão opostos nessa pandemia, a prioridade de todos os governos precisa ser a de salvar vidas e vacinação em massa é fundamental nesse sentido. Mas como o ideal ainda não é real, priorizar a proteção daqueles que estão mais expostos diariamente à infecção ou reinfecção, como os bancários e bancárias, é outra forma de frear a disseminação do vírus. Por isso o pedido de inclusão da nossa categoria no grupo prioritário do Plano Nacional de Imunização”, destaca a presidenta do Sindicato e também bancária da Caixa, Tatiana Oliveira.
Segundo o Conselho Nacional de Secretários de Saúde, a vacina induz a criação de anticorpos por parte do sistema imunológico e assim reduzem a possibilidade de infecção ou reinfecção, porém caso uma das situações ocorra, o imunizante evitará sua evolução para quadros mais graves e principalmente a morte.
“A essencialidade da atividade bancária está justamente no tipo de atendimento realizado pelos colegas, com um grande número de pessoas todos os dias, mesmo com o contingenciamento e todos os equipamentos de proteção, o trabalho é desenvolvido em espaços com pouca ventilação externa, o que coloca em risco tanto os bancários e bancárias, familiares, além de clientes e usuários. Como o tempo de exposição deles é maior e diário, eles vacinados, protegem a eles e todas as pessoas que possam ter contato, dentro ou fora do local de trabalho. Esse entendimento nos levou a, desde o início do ano, começar um movimento junto às autoridades pelo pedido da inclusão da categoria no grupo prioritário”, avalia a diretora de saúde do Sindicato e bancária do Bradesco, Heládia Carvalho.
Vacina já, parlamentares se mobilizam junto à categoria
Nessa terça-feira (30), a vereadora mais jovem eleita para a Câmara Municipal de Belém (CMB), Bia Caminha (PT), se somou à luta do Sindicato pela vacinação da categoria contra a Covid-19 e protocolou requerimento na CMB. “Esses profissionais merecem a proteção de sua saúde para que possam atuar de forma segura, garantindo sua salubridade, devido à alta exposição ao risco de contágio pelo contato direto com grande número de pessoas”, destaca a parlamentar.
Com a proposição aprovada, o próximo passo é a presidência da Câmara Municipal de Belém enviar ofício ao Governador do Pará com o pedido.
Calendário da corrida pela vacina
No dia 7 de janeiro, o Sindicato protocolou ofício ao Governo do Pará, Prefeitura e vice-prefeitura de Belém, além das gestões municipais de outros 46 municípios paraenses.
No dia 22 de março, o deputado estadual Carlos Bordalo (PT), que também é presidente da Comissão de Direitos Humanos e Defesa do Consumidor da Assembleia Legislativa do Estado, encaminhou moção de urgência ao Governador Helder Barbalho (MDB) para incluir a categoria bancária no grupo de prioridade de vacinação.
Um dia depois (23) foi a vez da deputada estadual Marinor Brito (PSOL), se sensibilizar com a categoria e corroborar o pedido do Sindicato junto ao governador do Pará, Helder Barbalho.
Na última quinta-feira (25) a vereadora Lívia Duarte (PSOL) fez o mesmo pedido junto ao prefeito de Belém, Edmilson Rodrigues.
Fonte: Bancários PA com Conass