Há pouco mais de um mês, o diretor de bancos privados do Sindicato e bancário do Bradesco, Saulo Araújo, começou a apresentar os primeiros sintomas do novo coronavírus.
“Foi no dia 15 de abril, logo após o almoço que comecei a me sentir mal. Ao longo da tarde, o que parecia um simples mal estar se transformou em febre alta, oscilando entre 39 graus e 39,5 graus, calafrio, fraqueza, dor nas costas e tosse seca”, lembra.
Ele desconfia que a contaminação foi durante uma ida ao supermercado. Mesmo antes do uso da máscara ser obrigatório, Saulo só saía de casa com máscara e assim o fez no dia 11 de abril.
Esse cuidado redobrado é pelo fato dos pais fazerem parte do grupo de risco.
“No terceiro dia, mesmo após o uso de medicação pra febre, remédios caseiros e vitamina C, a febre não baixava, não apresentava melhoras, decidi ir ao médico que solicitou exames de sangue para descartar, ou não, outras possibilidades de doenças, já que naquele momento ainda não era recomendado fazer o teste da covid-19, devido estar no início dos sintomas e correr o risco de o teste dar falso positivo”, conta.
Saulo fez exatamente o que os médicos recomendam quando a pessoa apresenta os primeiros sintomas: tomar medicamento específico para combater a febre, a tosse, a dor no corpo, e ficar em casa observando a evolução dos sintomas, além de se isolar em um cômodo da casa.
Devidamente orientado, ele retornou pra casa. Por mais cinco dias teve febre, dor no corpo e tosse seca, as dores nas costas sumiram só depois do décimo dia.
“No sétimo dia, conforme a orientação do médico que me atendeu fiz o exame PCR e testei positivo, voltei pra casa e continuei em isolamento até o 21º dia de sintomas. Como meus sintomas foram leves, não fui internado, não precisei tomar nenhuma medicação que estão receitando para quem testou positivo, como a azitromicina. Segui as orientações médicas e meu organismo foi reagindo. Hoje estou totalmente recuperado e sigo com todos os cuidados dentro de casa. Felizmente meus pais também estão bem”, finaliza.
O exame PCR (sigla em inglês para transcrição reversa seguida de reação em cadeia da polimerase) é indicado para indivíduos assintomáticos, sintomáticos leves, com pedido médico e também a coleta domiciliar de amostras para a execução do teste. O PCR é realizado por meio de uma amostra simples de sangue.
Até a publicação dessa matéria, o Pará já tinha 33.699 caos confirmados, 2.715 óbitos, 22.121 recuperados, segundo o boletim da Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) publicado às 13h desta quinta-feira 28/05.
Fonte: Bancários PA com Sespa
