Painel sobre Terceirização inaugura a 17ª Conferência Nacional Bancária

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2---Rosalina-Amorim-esteve-na-coordenação-da-mesa-de-abertura-da-17ª-Conferência-BancáriaA 17ª Conferência Nacional dos Bancários e Bancárias iniciou na manhã desta sexta-feira, 31 de julho, no Hotel Holiday In Parque Anhembi, em São Paulo, com o painel sobre Terceirização – As consequências dos processos de terceirização, estudo de caso do México.

Para subsidiar o debate, o painel contou com as contribuições de Eugenio Narcia Tovar – especialista em Relações de Trabalhos no México, e Maximiliano Nagi Garces – membro da Associação dos Advogados Latinoamericanos Laboralistas (ALAL). A presidenta do Sindicato dos Bancários do Pará, Rosalina Amorim, contribuiu na coordenação na mesa.

3---Eugenio-Tovar-falou-sobre-os-impactos-da-terceirização-no-MéxicoEugenio Tovar mostrou como o neoliberalismo influenciou no processo histórico de terceirizações no México e os reflexos negativos que esse processo representou em termos de perda de direitos trabalhistas, fragilização das relações de trabalho, desemprego, diminuição de salários, dentre outras dificuldades para a classe trabalhadora mexicana.

4---Maximiliano-Garces-reforçou-que-a-terceirização-é-sinônimo-de-perda-de-direitos-trabalhistasMaximiliano Garces abordou sobre o grau de dificuldade de combater o projeto de terceirização no Congresso Nacional, tendo em vista a ampliação das bancadas que representam o setor empresarial, sobretudo na Câmara. Nesse sentido, exibiu um vídeo de uma seção de comissão interna da Câmara onde o PL 4330 deveria estar em debate, mas a coordenação truculenta dos trabalhos feita pelo deputado Silvio Costa (PTB-PE) impediu qualquer crítica ao projeto ou defesa dos interesses dos trabalhadores. Porém, o advogado apresentou ações da ALAL no combate à terceirização no país e reforçou a necessidade de barrar o PLC 30 da terceirização no senado.

5---Plenária-apontou-que-a-luta-contra-a-terceirização-deve-ser-fortalecidaCom a abertura do debate para o plenário, as diversas intervenções apontavam para a necessidade de a 17ª Conferência discutir nos grupos de trabalho do evento sobre a possibilidade de greve geral contra a terceirização e as estratégias de luta e mobilização da categoria bancária para dialogar com a sociedade, no sentido de acumular forças em defesa dos direitos dos trabalhadores e combater o avanço das terceirizações no país.

“Sabemos que somente com a luta e mobilização em massa da classe trabalhadora é que podemos barrar o projeto dos empresários que defendem a terceirização no Congresso Nacional. Nosso desafio é organizar ainda mais a categoria bancária para esse embate e trazer os mais diversos setores da sociedade para essa luta, seja no campo, na cidade, nas escolas, universidades etc. Precisamos ampliar a luta popular contra a flexibilização dos direitos dos trabalhadores, pelo bem do desenvolvimento do nosso país”, afirma a presidenta do Sindicato dos Bancários do Pará, Rosalina Amorim.

 
Fonte: Bancários PA

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