Após sequestro, bancários recebem orientação do Sindicato em Santa Isabel

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A presença do Sindicato na agência do Banco do Brasil em Santa Isabel, Região Metropolitana de Belém, foi sinônimo de alívio para os bancários e bancárias que por pouco não foram assaltados no próprio local de trabalho na última sexta-feira (17).

A ação criminosa começou na casa de um dos gerentes da unidade que foi abordado quando saía de casa para trabalhar. A quadrilha ainda tentou entrar na residência onde estava a família do bancário, mas não conseguiram. Frustrados, eles agrediram o trabalhador e desistiram de consumar o assalto, abandonando-o próximo ao município. Na fuga, eles levaram o carro e o aparelho celular da vítima.

O Sindicato soube da ocorrência horas depois, mas como a unidade ficou fechada durante toda a sexta, os dirigentes sindicais programaram a visita para hoje (20). “Alguns colegas estavam apreensivos, em outros era possível perceber o nervosismo na fala e o quanto era preciso um pedido de transferência urgente para que eles pudessem se sentir menos inseguros”, explica a diretora do Sindicato e funcionária do banco, Tânia Barbosa.

E assim foi feito. O Sindicato entrou em contato com a Gepes e minutos depois um representante da Superintendência entrou em contato para verificar a situação dos colegas após assalto e a possibilidade de transferência. “Somos vistos apenas como números. Se vocês não estivessem aqui não iríamos receber nenhuma assistência”, desabafa o bancário que prefere não ser identificado.

Os dirigentes sindicais orientaram que os funcionários que não se sentissem bem após a sexta-feira em decorrência do sequestro do colega, que procurassem atendimento junto com a Cassi e um psicólogo ou psiquiatra. “Sabemos que infelizmente o banco não vai emitir Comunicado de Acidente de Trabalho para os demais colegas que não foram vítimas diretas; mas que estão abalados, porque querendo ou não poderia ser qualquer um deles. Sem falar na apreensão que fica já que nenhum suspeito foi preso. Assim que eles conseguirem o laudo do especialista, pedimos que eles nos procurem para emissão da CAT”, destaca o diretor do Sindicato e também funcionário do BB, Fábio Gian.

A emissão do documento é obrigatória para todo e qualquer acidente de trabalho, independentemente se houver afastamento ou não, além de ser direito do trabalhador e fundamental para o recebimento de benefícios em caso de necessidade de afastamento do serviço.

Por telefone, o Sindicato conversou de forma breve com o bancário sequestrado que não estava na unidade nesta segunda. Ele e a família estão bastante abalados psicologicamente e também já receberam atendimento e orientação por parte do banco.

 

 

Fonte: Bancários PA

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