Teatro e muita informação marcam mais um dia de luta em defesa dos bancos públicos

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PCCS defasado, Gestão de Pessoas desigual, Ponto Eletrônico parado. Esses são alguns dos assuntos, de extrema importância para o funcionalismo do Banco da Amazônia, já discutidos em mesa de negociação, mas que não avançaram.

Pelos motivos acima que vários dirigentes sindicais e também bancários do Banco da Amazônia estiveram na porta da matriz do banco para protestar na manhã desta sexta-feira (15). Mas a pauta da categoria vai além.

“Seremos incansáveis na defesa dos bancos públicos, por entender que eles são muito importantes para a recuperação econômica do nosso país. Diferente do que esse governo ilegítimo tem implantado, um desmonte dos bancos públicos que já está gerando demissões, além de desempregos. É nessa linha que o Comando Nacional tirou dias de luta, em todo o país, em defesa dos bancos públicos, e por isso viemos para a porta da matriz do Banco da Amazônia, que também tem várias pautas pendentes de resposta para o seu funcionalismo”, explica o presidente do Sindicato, Gilmar Santos.

A Campanha em Defesa dos Bancos públicos faz parte da Campanha Nacional da categoria bancária que já começou. O Banco da Amazônia foi o terceiro ato que começou na semana passada em frente ao Banco do Brasil da Doca e seguiu para o Banpará na manhã da última quarta-feira (13).

O ato antecedeu a agenda de reunião do Sindicato com a direção do banco que ocorreu no final da tarde na matriz

“Nós temos uma luta séria e difícil no Banco da Amazônia, mas não podemos esquecer que os ataques, que a categoria bancária vem enfrentando, são bem maiores e para isso precisamos resistir de forma unificada pela garantia dos nossos direitos já conquistados e pela manutenção dos nossos empregos que se encontram ameaçados após a aprovação da ‘reforma’ Trabalhista”, destaca o Diretor vice-presidente da Fetec-CUT/CN e bancário do Banco da Amazônia, Sérgio Trindade.

Como vai ser depois da ‘reforma’ – Para demonstrar de forma lúdica e também sátira, como será a vida do bancário e da bancária, quando a ‘reforma’ Trabalhista entrar em vigor, a partir do mês de novembro, foi feita uma pequena encenação em frente ao banco.

Dois atores, a mulher representando a banqueira e um homem representando o bancário. Ele sentado, amarrado com fitas adesivas dos pés a cabeça, tentava desenvolver suas atividades. Na testa dele uma mensagem que traduzia as ordens recebidas: ‘bancário bom trabalha calado’.

Ela em pé, aos berros e com uma corda usada para intimidá-lo, andava de um lado para o outro, em passos firmes e rosto sisudo, acompanhando de perto, minuto a minuto, cada trabalho feito pelo bancário.

“A apresentação choca, mas infelizmente traduz como serão nossos dias daqui para frente, ou até mesmo, o sentimento de muitos colegas nos dias de hoje com essa reestruturação e Plano de Aposentadoria Incentivada em cursos, que vem só esvaziando as agências ainda não fechadas e sobrecarregando os bancários e bancárias que vão ficando e tendo que dar conta de fazer em 6h o que antes era executado por ele e outros colegas. O Banco da Amazônia não pode perder sua essência de fomento da nossa região, principalmente no interior, mesmo diante esses ataques e desmontes que a classe trabalhadora vem enfrentando de um governo golpista e seus aliados”, ressalta a diretora do Sindicato e bancária do banco, Suzana Gaia.

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Fonte: Bancários PA

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