Assinado Termo de Ajuste Prévio ao Acordo Coletivo de Trabalho com o Banco da Amazônia

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Na próxima quinta-feira, dia 11 de outubro, bancários e bancárias do Banco da Amazônia recebem seus respectivos salários com reajuste de 8,5%, tíquete, cesta alimentação e as diferenças referente às promoções automáticas de TB1 para TB2 e de TC1 para TC2.

Rosalina Amorim destacou a importância de ratificar tudo aquilo que foi acordado e conquistado com muita luta pelos trabalhadores que aderiram à greve da categoria no Estado

Essas e outras garantias, como a antecipação da PLR prevista para até o fim desse mês, estão no Termo de Ajuste Prévio ao Acordo Coletivo de Trabalho assinado pela Contraf-CUT, Fetec-CN e Sindicato, além da direção do Banco da Amazônia.

“Esse é um importante momento da nossa campanha salarial, pois vamos ratificar tudo aquilo que foi acordado e conquistado com muita luta pelos trabalhadores que, em todo o Estado do Pará, aderiram à greve da categoria, demonstrando de forma clara a necessidade dos avanços conquistados”, destacou a presidenta do Sindicato, Rosalina Amorim.

“Esperamos que o processo de negociação continue assim com o Banco da Amazônia, sem interferência de terceiros como foi no ano passado, e que todas as campanhas nacionais comecem e termine nas mesas de negociação entre as entidades e a direção do banco”, ratificou o presidente da Fetec-CN, José Avelino.

A assinatura do termo antecede a formalização do acordo coletivo com o banco, já que a redação final do documento ainda deve ser submetida e aprovada pelo Departamento de Coordenação e Governança das Empresas Estatais (Dest), órgão de assistência direta do Ministério do Planejamento.

A assinatura do termo antecede a formalização do acordo coletivo com o banco

“Esperamos que o Dest não demore a dar esse retorno e que ainda esse ano estejamos aqui de volta para assinar de fato o acordo coletivo do funcionalismo do Banco da Amazônia. Queremos destacar que o diálogo sempre foi e sempre será a melhor forma de negociação entre trabalhadores e patronal”, ressaltou o secretário de organização da Contraf-CUT, Miguel Cunha.

Mas o processo de negociação entre as entidades e o banco não termina por aqui, ao longo do ano mesas de negociação permanente vão acontecer para discutir problemas que acontecem diariamente no local de trabalho. Um dos principais assuntos a serem discutidos é o plano de saúde dos trabalhadores.

“Além do plano de saúde, a implementação do plano eletrônico é outro assunto que estará na mesa permanente, o banco tem até o final do ano para se ajustar. Questões sociais também são outro ponto que devem estar em discussão sempre, nem tudo que reivindicamos significa custo para o banco, mas podem significar avanços importantes para os empregados. O diálogo é um método eficaz e democrático para a solução dessas questões”, afirmou o vice presidente do Sindicato e da Fetec-CN, Sérgio Trindade.

A proposta do banco, aprovada pelos bancários em assembleia no dia 27 de setembro, segue o reajuste de 7,5% conquistado junto à Fenaban que incide sobre todas as verbas, garante aumento de 8,5% no auxílio-refeição, cesta-alimentação e 13ª cesta-alimentação, melhora a fórmula de antecipação da PLR, assegura promoção automática de TB1 para TB2 e de TC1 para TC2, e valoriza o piso, reivindicação histórica dos trabalhadores do banco.

Fonte: Bancários PA



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