NÃO aceite o assédio do BB para a compensação de horas paradas durante a GREVE. DENUNCIE!

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Orientação do Sindicato é para que os funcionários não assinem qualquer termo de compromisso de compensação de horas de greve. Se você foi vítima do assédio do BB, DENUNCIE!

Assédio-Moral-BASTA

Passada a greve e assinados os acordos coletivos e a CCT, a categoria bancária se vê às voltas com as retaliações dos Bancos. Algumas, localizadas, são logo identificadas e prontamente combatidas pelo Sindicato. Outras, porém, são institucionalizadas e merecem um repúdio geral do movimento sindical e da categoria.

Dentre essas últimas, está a prática adotada pelo Banco do Brasil no que diz respeito à compensação de horas não trabalhadas durante a greve. Em nenhuma cláusula da CCT ou do ACT está escrito que o bancário que fez greve deve assinar qualquer termo de compromisso de compensação de horas de greve.

O Banco do Brasil enviou aos seus funcionários comunicação interna em que ameaça claramente o funcionário que não compensar as horas de greve com “análise sob o aspecto disciplinar”.

Essa postura da direção do BB é incompatível não somente com o que foi acordado, como transparece claramente a sede de vingança de seus dirigentes contra os trabalhadores que foram à luta para garantir direitos que não seriam oferecidos de outra forma pela empresa.

Há que se evidenciar que no Banco do Brasil a fraude à jornada de trabalho é uma constante apesar do ponto eletrônico, principalmente no interior do Estado, onde trabalhar fora do ponto já virou rotina, sem contar a fraudulenta violação da CLT, onde o Banco obriga à jornada de 8 horas para funcionários comissionados.

No entanto, nada disso parece aplacar a sede de vingança de administradores que pensam pequeno e se recusam a perceber que os trabalhadores não se dobram às ameaças e retaliações.

Nossa orientação aos trabalhadores do BB que forem obrigados a assinar documentos no sentido de se comprometer com a compensação de horas, que não o façam e, persistindo o assédio, que procurem o Sindicato através dos telefones (91) 3344-7751 e (91) 3344-7769. Não vamos deixar que os assediadores avancem sobre nossa dignidade. A greve foi legítima, legal e o acordo e a convenção assinados não permitem que os Bancos assumam o papel de carrascos dos direitos de seus funcionários.

Nosso corpo jurídico está à disposição para a defesa de qualquer bancário que sofra constrangimentos por parte de gestores e da própria direção desses bancos.

Relação com BB piorou na atual gestão da Dipes – Em negociação ocorrida na tarde do dia 13 de novembro entre a Contraf-CUT, federações e sindicatos com o Banco do Brasil em Brasília, as entidades apontaram diversos problemas de assédio moral e discriminação por parte do BB aos funcionários que fizeram a greve e conquistaram os direitos para a categoria na Campanha Nacional dos Bancários 2012.

Para as entidades, o banco ultrapassou todos os limites da razoabilidade na perseguição dos grevistas neste ano. A Contraf-CUT e as entidades sindicais já estão tomando todas as medidas cabíveis para defender os trabalhadores. A Confederação fez inclusive representação ao Ministério Público do Trabalho (MPT).

As entidades sindicais cobraram também o banco sobre vários problemas causados nos últimos meses a partir da Dipes, como a suspensão das posses de concursados prejudicando cidadãos que já estavam em fase de qualificação para assumir no banco e a supressão unilateral da verba de aprimoramento apresentada como proposta aos bancários em 2011 (R$ 215).

Fonte: Bancários PA, com informações da Contraf-CUT

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