Bancários e bancárias do HSBC em todo o país realizaram nesta quinta-feira (14) um Dia Nacional de Luta em resposta a última negociação permanente com o banco inglês ocorrida no último dia 4, em São Paulo, sobre emprego, remuneração e previdência complementar.
Na capital paraense, a manifestação foi na agência Centro Belém que fica na Av. Presidente Vargas. Durante duas horas, a categoria paralisou o atendimento e informou à população os motivos do protesto.
Na última negociação, o HSBC disse não às reivindicações dos trabalhadores que exigem o fim das demissões, a contratação de mais funcionários, o não desconto dos programas próprios de remuneração (PPR/PSV) na PLR, a implantação de um plano de previdência complementar e melhores condições de saúde e segurança.
“O HSBC é o banco que cobra as maiores tarifas aqui no Brasil, mas não investe na contratação de mais funcionários para assim poder oferecer um melhor atendimento aos seus clientes. Pelo contrário, o HSBC demite, assedia seus funcionários, promete promoções, mas não cumpre”, denuncia a presidenta do Sindicato dos Bancários, Rosalina Amorim.
“Repudiamos totalmente a postura desse banco inglês que vem lucrar aqui no Brasil para cobrir seus prejuízos lá fora, ao invés de investir esse dinheiro na contratação de mais funcionários e valorização de seus profissionais”, afirma o diretor de bancos privados do Sindicato, Márcio Saldanha.
Em várias entrevistas para a imprensa, o presidente do HSBC no Brasil, André Brandão, afirmou que o país é um dos mercados mais importantes para o banco inglês. “Mas na prática, seus funcionários não são valorizados como deveriam ser, afinal são eles os responsáveis por esses importantes lucros do banco. Por isso transformamos essa quinta-feira no nosso Dia Nacional de Luta por melhores condições de trabalho, salários, fim das demissões e outros temas relevantes para os trabalhadores”, destaca a diretora da Fetec-CUT/CN e funcionária do HSBC, Eliana Lima.
Fonte: Bancários PA
