O Sindicato dos Bancários do Pará lançará nessa quinta-feira, 22 de agosto, a Campanha Nacional 2013 no Estado com um ato público pela Av. Presidente Vargas, um dos principais corredores financeiros de Belém, com concentração na escadinha da Estações das Docas a partir das 8 horas.
A atividade se integra ao Dia Nacional de Luta da categoria bancária, que será realizado na mesma data como forma de pressionar a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) a ceder às reivindicações dos trabalhadores em mesa de negociação.
Até o momento duas rodadas foram realizadas, e as propostas defendidas pelo Comando Nacional da categoria sobre os eixos saúde e condições de trabalho, segurança, emprego e igualdade de oportunidades foram todas rejeitadas.
“A Campanha Nacional já começou e o momento agora é de intensificarmos as mobilizações da categoria para pressionar os banqueiros para atender as nossas reivindicações. Os bancos seguem como as empresas que mais lucram no país às custas da precarização das condições de trabalho e da exploração desumana da mão-de-obra bancária. Por isso, para nós é inadmissível a recusa que a Fenaban faz às nossas propostas, e somente através da nossa luta e mobilização conseguiremos avanços nessa Campanha Nacional. É hora da categoria arregaçar as mangas e ir à luta em defesa de melhores salários e melhores condições de trabalho”, afirma a presidenta do Sindicato, Rosalina Amorim.
Combater a terceirização – A manifestação que o Sindicato realizará em Belém também terá como foco o combate à terceirização e ao Projeto de Lei 4330 que tramita na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania da Câmara dos Deputados, e que prevê a regulamentação da terceirização e a precarização do trabalho.
Ensaio para a greve geral – A Central Única dos Trabalhadores (CUT) e demais centrais sindicais brasileiras estão convocando todos os sindicatos a aderirem, no próximo dia 30 de agosto, ao Dia Nacional de Luta e Paralisação em defesa da pauta política da classe trabalhadora, a qual tem como prioridades o fim do fator previdenciário, a redução da jornada de trabalho para 40 semanais e o combate ao Projeto de Lei 4330, da terceirização.
Na avaliação das centrais, a conjuntura é favorável à manifestação do dia 30, que dá continuidade aos protestos, passeatas e greves realizadas no dia 11 de julho, e potencializa a cobrança da pauta da classe trabalhadora.
A agenda de reivindicações inclui ainda a luta pelos 10% do PIB para a Educação; 10% do Orçamento da União para a Saúde; transporte público e de qualidade/mobilidade urbana; valorização das aposentadorias; reforma agrária e suspensão dos leilões de petróleo.
Fonte: Bancários PA
