Um dia após assalto, Sindicato garante fechamento do PAB Santander Hospital Adventista

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“Quase não consigo entrar hoje aqui”. O desabafo é de uma das vítimas do assalto que ocorreu ontem no Posto de Atendimento Bancário (PAB) do Santander que funciona dentro do Hospital Adventista de Belém. A bancária, grávida de 5 meses, está com a pressão oscilando desde ontem após o crime. Além dela, outros 3 colegas, o único vigilante da unidade e clientes viveram momentos de tensão sob a mira de revólveres e ameaças.

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Desde ontem, o Sindicato tem prestado assistência às vítimas. Nesta quarta-feira (8), o atendimento aos bancários e bancárias ficou por conta dos dirigentes sindicais, Márcio Saldanha, que também é funcionário do Santander, e Saulo Araújo, diretor de bancos privados, que também garantiram o fechamento da unidade durante todo o dia de hoje para que os trabalhadores pudessem receber atendimento psicológico por um profissional enviado pelo banco e a emissão do Comunicado de Acidente de Trabalho feito pela assessoria de saúde do Sindicato.

“Tivemos toda essa preocupação e cuidado com os colegas porque acompanhados quase que diariamente colegas que adoeceram em virtude de um assalto. Na maioria dos casos, os sintomas e traumas vêm meses depois e a CAT é justamente para garantir o atendimento e até afastamento, caso necessário”, explica Márcio Saldanha.

No ano passado, o Sindicato encaminhou ofício ao banco solicitando a instalação da porta giratória com detector de metais, como uma das várias medidas de segurança bancária que são de responsabilidade das instituições financeiras, regulamentadas por leis federal e estadual, a 7.102/ 83 e a 7.013/ 2007, respectivamente.

“O banco nem sequer nos respondeu e pior aconteceu, mais uma vez nossos colegas foram vítimas da irresponsabilidade e ganância dos banqueiros que pensam tão somente nos lucros, enquanto nós pensamos em vidas que merecem respeito e atenção. Não estamos afirmando que com a porta, o assalto seria evitado; mas com certeza impediria que o assaltante disfarçado de médico entrasse armado na unidade. Essas fragilidades têm chamado à atenção de criminosos que entram e fogem do local na maior naturalidade”, destaca Saulo Araújo.

Ainda hoje, o Sindicato vai encaminhar novo ofício à direção do Santander cobrando o dispositivo de segurança no PAB e nas demais unidades que não dispõe da porta giratória com detector de metais.

 

Fonte: Bancários PA

 

 

 

 

 

 

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