Além de cobrar o pagamento correto da PLR Social, vacina para todos e avanços nos protocolos de prevenção contra Covid-19, a CEE/Caixa vai discutir o dia de paralisação dos empregados, que aconteceu no dia 27 de abril
Na próxima terça-feira (11), às 10h, acontece a Mesa Permanente de Negociação entre a Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa e a direção do banco. Entre os assuntos da pauta a serem discutidos estão o pagamento correto da Participação nos Lucros e/ou Resultados (PLR), lançamento do desconto no dia de paralisação, vacina contra Covid-19 e por mais contratações.
Segundo a coordenadora da CEE/Caixa, Fabiana Uehara Proscholdt, essa reunião depois da paralisação dos empregados que aconteceu no dia 27 de abril será importantíssima. “São muitas questões a serem tratadas. Existem assuntos que estão pendentes de outras mesas de negociação, como o pagamento da PLR Social, e esperamos a resposta da direção do banco. Também vamos discutir a orientação da direção do banco para que os empregados homologassem o dia de paralisação como falta injustificada. É um desrespeito ao nosso direito de greve.”
O integrante da CEE/Caixa e diretor do Sindicato dos Bancários do ABC Paulista, Jorge Furlan, ressaltou que o dia de paralisação foi confirmado por decisão judicial após a Caixa ingressar com pedido de Tutela Cautelar Antecedente no Tribunal Superior do Trabalho (TST). “A direção da Caixa alegou que a paralisação era abusiva, mas o ministro do TST [Maurício José Godinho] indeferiu o pedido, garantindo o direito de greve aos trabalhadores.”
Veja a pauta encaminhada ao banco pela CEE/Caixa
- PLR Social;
- Dia de paralisação 27/Abr;
- Dotação e pagamento de Hora Extra;
- Protocolos Covid-19;
- Alteração nos normativos;
- Objetivos Smart da VIRED;
- Reestruturação;
- Não exposição de “Nome e Sobrenome” de funcionário em SMS de avaliação de atendimento;
- Inibir que empregados atuem fora da agência (após a porta giratória);
- Debate CR444 (PQV);
- Lives durante horário de atendimento;
- PSIs (transparência);
- Canal de denúncias de violência doméstica às empregadas;
- Sindicalização;
- Promoção por mérito;
- Contratações;
- Acordo de Teletrabalho e Banco de Horas.
Fonte: Contraf-CUT