O que quer a carta às brasileiras e aos brasileiros? Texto já passa de 700 mil assinaturas

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A carta às brasileiras e aos brasileiros em defesa do Estado Democrático de Direito já ultrapassa as 600 mil assinaturas e será lida no dia 11 de Agosto, no Largo de São Francisco, em São Paulo. Mas o que quer esta carta?

Para explicar o teor do documento e qual o propósito dele, o programa Central do Brasil desta terça-feira(02) recebe o professor e diretor da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo(FADUSP), Celso Campilongo.

Ele participou da Entrevista Central e trouxe dados mais recentes da mobilização, explicou a inspiração histórica da carta e antecipou o cronograma de atividades para o dia da leitura do documento, no dia 11 de Agosto, em São Paulo.

No mesmo dia, haverá uma mobilização da Campanha Fora Bolsonaro em todo país, se somando às manifestações por eleições livres e em defesa da democracia. A Campanha é formada por movimentos, partidos e centrais sindicais ligadas às Frentes Brasil Popular e Povo sem Medo.

Idealizada por ex-estudantes do curso de Direito da Universidade de São Paulo e assinada por diversos segmentos da sociedade, a carta virou um importante instrumento contra os ataques do presidente da República, Jair Bolsonaro(PL), às urnas eletrônicas e ao sistema eleitoral.

“É preciso uma coragem cívica para evitar uma recaída autoritária no Brasil”, afirmou o professor, ao se referir aos signatários da carta e compará-los aos que assinaram um documento similar, em 1977, contra a Ditadura Militar.

O texto de 2022 ganhou uma rápida adesão e conta com assinaturas de centrais sindicais, movimentos populares, artistas, ex-ministros do STF e empresários

“Hoje, nós temos também um clima de medo. Medo de uma recaída autoritária, medo de que estas ameaças se concretizem”, explicou o professor Campilongo, sobre o sentimento que perpassa as pessoas que aderiram à carta.

“Este momento de somatória de forças dá um sinal claríssimo: a sociedade brasileira não admite retrocessos na sua democracia”, concluiu.

Faça parte dessa história. Assine aqui a Carta.

 

Fonte: Brasil de Fato

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