No dia 29 de outubro, às 9h, o Sindicato dos Bancários do Pará realizou o Ato Nacional de Luta na agência Itaú Batista Campos.
O ato foi contra o fechamento de agências, assédio moral, a terceirização e a defesa do emprego no Itaú.
O banco completou 100 anos em setembro e, apesar de ser um dos maiores da América Latina, e ter suas campanhas publicitárias marcadas como a representação de um futuro próspero para a humanidade, a realidade dos bancários e bancárias que trabalham no banco é bem diferente, pois a categoria vive em precárias condições de trabalho, com pressão intensa e sofrendo muitas vezes de problemas psicológicos por conta desse ambiente.
“Nós queremos um basta, principalmente nas demissões, no fechamento de agências e também na questão do assédio moral” afirma o diretor do SEEB-PA e também bancário do Itaú, Sandro Mattos.
Apesar do lucro crescente, a desvalorização dos funcionários que trazem esse lucro é constante. Com o fechamento de agências e a grande quantidade de demissões, a categoria sofre também com metas abusivas e sobrecarga de trabalho, além da terceirização das centrais de atendimento, que agrava ainda mais a situação desses trabalhadores.
“A gente precisa que o cliente e o usuário também sejam respeitados. São horas e horas nas filas, e isso não deveria ocorrer. O banco ganha muito, ganha milhões, por que não contratar mais funcionários?” questionou a diretora do SEEB-PA e bancária do Itaú, Lia Pereira.
Fonte: Bancários PA
