Quase toda a semana os diretores e diretoras do Sindicato tem deixado a capital rumo aos municípios do interior do Pará para visitar os bancários e bancárias nos locais de trabalho. Ontem (16), os diretores da entidade, Gilmar Santos (BB), Heider Alberto (Caixa) e Márcio Saldanha (Santander) estiveram em Acará, nordeste paraense.
Na cidade existem apenas três agências bancárias: Banco do Brasil (BB), Banpará e Bradesco, e o principal pedido dos trabalhadores e trabalhadoras foi por mais segurança.
Os diretores do Sindicato também entregaram informativos sobre assédio moral, Jornal Mural Bancário e as revistas sobre democratização da mídia e parto humanizado. O PLC 30 (antigo PL 4330, o Projeto da Terceirização) e a Campanha Nacional foram conversados com a categoria.
“O Brasil está diante de uma crise financeira que todos sabemos, mas não é de fato tudo isso que a grande mídia divulga e acaba aterrorizando a população. Nos bancos a realidade é diferente e há margens para se negociar com conquistas, já que os bancos continuam lucrando”, aponta o diretor do Sindicato, Gilmar Santos.
No BB, além da segurança, os bancários precisam de um novo espaço para trabalhar, pois o prédio onde a agência funciona atualmente já está pequeno para tantos clientes e usuários.
“Com essa mudança, funcionários do banco e a população se sentirão mais seguros, já que a unidade por diversas vezes sofreu tentativa de arrombamento e o fato de a agência ficar ao lado de um terreno abandonado pode ter influenciado para essas investidas. Com um novo prédio mais amplo, todos também serão beneficiados. Os bancários terão mais espaço para trabalhar e a população para melhor ser atendida”, aponta o dirigente sindical, Heider Alberto.
No Bradesco os pedidos foram os mesmos feitos no Banco do Brasil, uma nova unidade e mais segurança. “A agência além de ser pequena funciona às margens do rio, de esquina e relativamente isolada de outros estabelecimentos comerciais, mas o problema maior está na falta de segurança. Por lá não existe porta giratória com detector de metais e nem biombos, mesmo esses itens sendo obrigatórios por lei. A única segurança que os colegas podem contar é com a presença de dois vigilantes no local e nada mais”, destaca o diretor do Sindicato, Márcio Saldanha.
O Sindicato irá reunir as denúncias recebidas em cada banco ao longo das Caravanas de julho e irá encaminhar às instituições financeiras cobrando providências.
Fonte: Bancários PA
