Após 9 dias de uma forte greve em nível nacional e local, os trabalhadores de bancos privados do Pará decidiram pela aprovação da proposta da FENABAN de 7,5% de reajuste salarial e 8,5% de elevação no piso e encerrar as paralisações no Estado. A decisão foi tomada em assembleia na noite desta quarta-feira (26), na sede do Sindicato dos Bancários.
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Banpará
Quem também encerrou a greve, por maioria dos votos em assembleia, foi o funcionalismo do Banpará. Há 23 dias mantendo uma forte paralisação em todo Pará, mesmo com todo assédio do banco contra os trabalhadores para enfraquecer a greve, a categoria no Banco do Estado conseguiu, com a força da luta, garantir o índice de reajuste de 7,5%, reajuste de 8,5% no piso com aplicação na tabela do PCS, garantiram o acordo da PLR do ano anterior, além de garantir ampliação na Isonomia (na Licença Prêmio) e que seja garantido analisar proposta para descomissionamento no Comitê de Relações Trabalhistas. Outra conquista importante foi o abono dos dias parados.
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Moção de repúdio ao Governador – A assembleia do funcionalismo do Banpará aprovou o acordo construído em mesa. Porém, aprovou também uma moção de repúdio ao governador Simão Jatene (PSDB) pela interferência negativa do poder executivo no processo de negociação do funcionalismo com o Banpará, sobretudo pela intransigência em todo o processo negocial e pela retirada do tíquete extra, conquista obtida através da luta e do debate democrático com a gestão passada do banco durante o governo Ana Júlia (PT).
Banco do Brasil
Por unanimidade e seguindo orientação do Sindicato, o funcionalismo do Banco do Brasil decidiu pela rejeição da proposta do banco e pela manutenção da greve no Pará. Os trabalhadores do BB criticam o fato de o banco não abonar os 9 dias de greve e por não promover avanços no que diz respeito ao fim da lateralidade e à Isonomia (Adicional por Tempo de Serviço – ATS, Licença Prêmio e Férias de 35 dias para quem tem mais de 25 anos de banco).
Nesta quinta-feira (27) os trabalhadores voltam a fortalecer a greve no Estado, com manifestações públicas em frente às unidades do BB.
Caixa Econômica
Também seguindo orientação do Sindicato, a greve continua para os empregados da Caixa Econômica no Pará. A maioria dos trabalhadores do banco rejeitou na assembleia de hoje a proposta apresentada e decidiu pela manutenção e fortalecimento das paralisações em todo o Estado. Os motivos para a rejeição da proposta também são a falta de avanços em relação à Isonomia e o não abono dos dias parados.
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Banco da Amazônia
O Banco da Amazônia apresentou proposta aos trabalhadores durante a rodada de negociação realizada no final da tarde de hoje (clique aqui para ver). Porém, devido ao avançar da hora em que a reunião terminou, os empregados do Banco da Amazônia irão avaliar e decidir sobre a proposta do banco somente amanhã (26), em assembleia que será realizada às 17 horas, na sede do Sindicato.
Fonte: Bancários PA
