Canoa de lutas: Curso inédito de formação foi também sinônimo de economia solidária

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O local escolhido para o segundo e último dia do curso inédito de formação para delegados, delegadas e dirigentes sindicais, do Banpará, foi a Ilha do Maracujá, no Acará, nordeste paraense; mais precisamente na casa da pescadora, Maria de Nazaré Conceição, foi ela e sua família que cuidaram de toda a alimentação servida no evento.

“A ideia de trazermos o curso para fora da nossa sede foi com o objetivo de proporcionar, aos nossos delegados, delegadas e dirigentes que constroem a luta com a gente, uma imersão em meio à floresta Amazônia, e principalmente o de provocar o debate ambiental e de organização sindical em ano de COP-30. E estar aqui vai além, quando nós chegamos já tinha um café regional delicioso nos esperando e quem preparou com todo carinho foi a d. Nazaré; que também vai fazer nosso almoço, enquanto realizamos os debates e roda de conversa. Tudo isso se chama economia solidária, um modelo de produção, consumo e distribuição da economia baseado na cooperação e solidariedade entre seus participantes, no caso, a família da pescadora”, explica a presidenta do Sindicato, Tatiana Oliveira.

“Pra mim é uma oportunidade que está surgindo para que a gente possa trabalhar, ganhar nosso dinheiro, porque quando chega o inverno, a gente não tem de onde tirar, a gente depende mais do verão. No inverno mesmo, não tem nada pra gente. Hoje pra mim está sendo ótimo”, conta a pescadora.

A Ilha do Maracujá é um paraíso que abriga história, resistência e cultura quilombola. No local moram mais de 500 famílias, que sobrevivem do extrativismo e que lutam para a manutenção e desenvolvimento da região. A Ilha faz parte, desde 2008, de um Projeto de Assentamento Extrativista, junto a outras duas ilhas próximas.

A série de reportagens ‘Canoa de lutas: Sindicato realiza curso de formação inédito com delegados e delegadas sindicais’ continua e vai trazer outros detalhes de como foi o segundo e último dia de formação sindical e socioambiental com direito a remada e travessia de barco até a Ilha do Maracujá, no município do Acará, nordeste paraense.

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Fonte: Bancários PA com G1 PA

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