Liminar conquistada pelo Sindicato garante saúde para empregados e empregadas do Banco da Amazônia.
A luta valeu a pena! Menos de 24 horas após a vitória na Justiça que suspendeu o rompimento do contrato entre o Banco da Amazônia e a CASF Corretora, a própria CASF publicou comunicado oficial confirmando o que todos esperavam:
O patrocínio será retomado em julho de 2025, no valor de R$ 500,00 para os titulares dos planos UNICASF.
A medida foi possível graças à liminar conquistada pela ação do Sindicato dos Bancários do Pará, que barrou a tentativa unilateral do banco de romper o contrato e deixar milhares de trabalhadores e aposentados desamparados.
A força da mobilização coletiva
A decisão judicial da 1ª Turma do TRT-8, publicada na segunda-feira (30), não só impediu o rompimento do contrato, como também estabeleceu multa de R$ 1.000 por trabalhador e/ou trabalhadora caso o banco desrespeite a ordem. A sentença representa uma vitória da luta jurídica combinada com mobilização nas ruas, atos públicos e pressão política organizada pelo Sindicato e entidades parceiras.
A confirmação do retorno do patrocínio foi recebida com alívio e senso de dever cumprido por quem esteve na linha de frente da defesa da CASF.
“Garantimos o mínimo: a continuidade da assistência à saúde. Mas seguimos atentos. O contrato precisa ser mantido com segurança jurídica e compromisso social”, afirmou Cristiano Moreno, diretor jurídico do Sindicato e coordenador da COE-BASA.
Para Ronaldo Fernandes, diretor do Sindicato e da FETEC-CUT/CN, a categoria lutando unida mostra sua força. “A gente mostrou que quando a categoria se une, ninguém nos derruba. Essa conquista é fruto de cada colega que acreditou, resistiu e se mobilizou junto com a gente, comemorou.
“É um alívio pra gente aqui do Sindicato, mas principalmente pra todas as famílias que dependem da CASF. Saúde não é privilégio, é direito, e essa vitória mostra que vale a pena pra gente lutar pelo que é certo e pelo que é justo”, disse Tatiana Oliveira, presidenta do SEEB Pará.
Próximos passos
Além do retorno do patrocínio, o comunicado da CASF também informou que os valores retidos em maio e junho serão liberados após o final da ação judicial.
A audiência pública que iria acontecer na Câmara dos Deputados, em Brasília, no próximo dia 8, para debater a tentativa de rompimento do contrato e reforçar a importância da CASF na vida dos empregados e empregadas do Basa, teve que ser cancelada por questões internas da Casa e uma nova data será definida.
Fonte: Bancários Pará