COE reúne com Itaú sobre demissões e fechamento de agências

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Banco recebeu a Comissão de Empregados do Itaú para debater o assunto no dia seguinte às manifestações de rua da categoria

Na última quinta-feira 16, o Itaú recebeu a Comissão de Empregados do banco para debater sobre as demissões e fechamentos de agências que estão ocorrendo na instituição. O encontro ocorreu no dia seguinte às manifestações que os sindicatos dos bancários da base da Fetec-CUT Centro Norte realizaram contra esses fatos. O diretor do Sindicato dos Bancários do Pará e empregado do Itaú participou da reunião como representante da Fetec-CUT/CN.

Demissões

O Itaú informou que as demissões ocorridas entre janeiro de 2022 e março de 2023 foram feitas devido à baixa performance, não cumprimento de metas, dentre outras questões. E que, apesar dos desligamentos, o banco realizou novas contratações, sendo que a diferença entre demissões e contratações gerou um saldo de 1.100 novas contratações para o Itaú.

“O grande problema desses números apresentados pelo Itaú é que o banco mostra que realizou demissões de funcionários de agências e postos de atendimento, mas não mostra para onde foi que o banco contratou pessoal. Por isso, pedimos que o Itaú nos apresente detalhadamente onde foi que o banco demitiu e para onde foi que o banco contratou funcionários”, destaca Sandro Mattos.

Fechamento de agências

O Itaú admitiu que realmente está fechando unidades físicas de trabalho, mas justifica que essa medida ocorre dentro de um plano estratégico, que prioriza o fechamento de agências deficitárias e/ou desnecessárias.

“Deixamos claro nosso posicionamento contrário à esta decisão do banco, pois as demissões e fechamento de agências do Itaú tem provocado adoecimentos na categoria, acúmulo e sobrecarga de trabalho, precarização das condições de trabalho dos bancários e bancárias, e que o aumento da lucratividade do banco torna injustificável tantas demissões imotivadas”, pontua Sandro Mattos.

Encaminhamentos da reunião

O Itaú se comprometeu em apresentar para os Sindicatos, Federações e Confederação da categoria bancária os números detalhados de demissões e admissões por cada estado e de agências que foram fechadas em todo país.

“A reunião que tivemos com o Itaú foi muito importante para ouvir o banco e apresentarmos nossos posicionamentos. Ficou acertado que teremos outras rodadas de negociação para debater essa questão de demissões, contratações e fechamento de agências, além de outros assuntos como saúde, assédio moral e metas abusivas. Seguiremos firmes na luta em defesa do emprego e das condições dignas de trabalho da categoria bancária no Itaú”, conclui o dirigente sindical.

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Fonte: Bancários PA

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