Dia Nacional de Luta em defesa da Caixa 100% pública foi em Marabá

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No Pará, o Dia Nacional de Luta em defesa da Caixa 100% pública foi na agência Marabá, no sudeste do estado, marcando também o encerramento de mais uma Caravana Bancária pela região. “A Superintendência Regional Sul será extinta com essa reestruturação, deixando colegas sem função, sem ter exatamente para onde ir, como proceder. Ontem a Comissão Executiva até que tentou respostas para as milhares de perguntas que temos recebido, mas a direção do banco segue intransigente”, explicou a vice-presidenta do Sindicato e bancária da Caixa, Tatiana Oliveira.

Na quarta-feira (12), a direção da Caixa negou negociação sobre reestruturação depois de mais de 11 horas de reunião.

No mesmo dia, a Comissão Executiva dos Empregados (CEE) conseguiu suspender todo o processo de reestruturação, por meio de uma liminar e – por pressão da Comissão – o portal ‘UmasóCaixa’ foi retirado do ar pelo banco. A plataforma era responsável por receber as manifestações de interesse dos empregados que optaram pela mudança de função e lotação do plano de reestruturação, sendo usada pela Caixa para validar a função dos empregados.

A proposta da Caixa é revalidar a função dos empregados, colocando sob ameaça os trabalhadores, tanto do descomissionamento sumário quanto da transferência arbitrária. O banco insiste em manter o processo de forma intransigente, mesmo com a plataforma com mau funcionamento e sem tempo hábil para os empregados fazerem as escolhas.

“A Caixa está perdendo seu caráter social. Nessa reestruturação todos perdem, categoria, clientes, usuários e a população em geral, por isso a luta em defesa da Caixa 10% pública é de todos e todas, precisamos resistir juntos”, afirma o presidente do Sindicato, Gilmar Santos.

Na reunião com a direção o banco, foram apresentadas informações superficiais sobre o plano de reestruturação, como o número de funções criadas e as lotações. Insistindo que cerca de cinco mil novas funções serão criadas, além das que já existem, sem mostrar onde. A Caixa justificou que a reestruturação cria mais estruturas de atendimento, sendo necessária para garantir a sobrevivência da empresa.

A CEE questionou com relação aos estudos de impacto do plano de reestruturação, tanto com relação aos empregados quanto para o Brasil, mas a direção do banco encerrou a reunião, sem negociar.

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Fonte: Bancários PA com Contraf-CUT

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