Empregados do Banco da Amazônia assinam ACT histórico de PLR 2021

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Acordo garante antecipação recorde de R$ 3.500 linear, nesta sexta 27. Banco da Amazônia se torna o primeiro banco federal a antecipar a PLR deste ano.

O Dia Nacional dos Bancários e Bancárias está cada vez mais perto. E para que essa data fique ainda mais especial, o Sindicato dos Bancários do Pará, a Contraf-CUT, Fetec-CUT Centro Norte assinaram na manhã desta quinta-feira 26, na Matriz do Banco, em Belém, um Acordo Coletivo de Trabalho aditivo histórico para o pagamento da Participação nos Lucros e Resultados de 2021 aos empregados e empregadas da instituição.

O ACT da PLR 2021 do Banco da Amazônia garante antecipação linear de R$ 3.500,00 a todos os trabalhadores e trabalhadoras da instituição. Além do valor recorde a ser creditado em favor da categoria, o Banco da Amazônia também foi o primeiro banco público federal a pagar a PLR de seus empregados em 2021.

Reconhecimento ao trabalho dos empregados

“O Sindicato dos Bancários do Pará está muito satisfeito por termos assinado hoje esse acordo que garante o adiantamento da PLR no Banco da Amazônia. É um feito histórico que a instituição seja a primeira a pagar o benefício aos empregados, diferentemente de outros anos, em que a gente ou não teve adiantamento ou ele só foi realizado depois de todos os outros bancos”, destaca a presidenta do Sindicato dos Bancários do Pará, Tatiana Oliveira.

“Então isso nos alegra bastante, porque sabemos das dificuldades que a categoria tem passado. Muitos bancários são arrimo de família e esse valor será um diferencial. E além de tudo é um reconhecimento pelo trabalho desempenhado, mesmo durante a pandemia e dos ataques do governo federal às instituições públicas e aos direitos trabalhistas”, frisa Tatiana.

Momento histórico

“Sem dúvida fizemos um ato simbólico, mas também histórico, da assinatura de um adiantamento de PLR bastante significativo. Isso só demonstra a capacidade e a importância que os empregados do Banco da Amazônia têm para o resultado do banco”, ressalta o coordenador da Comissão de Empresa dos Empregados do banco e secretário de Imprensa da Fetec-CUT/CN, Sérgio Trindade.

“Isso traz para o banco uma imagem positiva, no sentido de que suas atividades como um banco federal de fomento têm realmente conseguido alcançar sua missão institucional. E por outro lado é indispensável que se reconheça que todo esse resultado é por conta do esforço de todos os seus empregados e empregadas. É motivo para comemoração, neste momento em que vivemos um quadro bastante adverso, em razão da pandemia, e que assim mesmo podemos apontar para um futuro do banco e das demandas dos empregados”, acrescenta Sérgio Trindade, que também é secretário-geral do Sindicato dos Bancários do Pará.

Resultado de um banco público forte

“Isso é muito salutar porque, além de refletir uma vitória para os trabalhadores e da nossa organização, ressalta que o resultado de um banco público forte traz resultados muito importantes para toda a sociedade da região da Amazônia. A região Norte está de parabéns, contando com um banco público forte e que traz resultados para toda a sociedade”, avalia o secretário geral da Contraf-CUT, Gustavo Tabatinga.

“É um momento histórico esse ato de assinatura de adiantamento da PLR do Banco da Amazônia, considerando o resultado alcançado e o valor distribuído para os empregados. Outro ponto que merece destaque é que o Banco da Amazônia foi o primeiro banco a pagar a PLR em 2021, contrariando o histórico da empresa de não assinar a PLR da Fenaban, ficando em muitos anos sendo o último a pagar. Isso é fruto da mobilização dos trabalhadores e do empenho dos negociadores das representações dos bancários”, comemora Cleiton dos Santos, presidente da Fetec-CUT/CN.

Lucro do banco

Nesta semana, o Banco da Amazônia anunciou um lucro líquido de R$ 302,6 milhões no 1º semestre de 2021. Em sua análise do relatório do banco sobre o lucro, o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), observa que este é o melhor resultado do banco para o período, com a expressiva alta de 177,8% em doze meses, quando o lucro do banco foi de R$ 108,9 milhões.

O resultado foi impactado pelo crescimento do lucro com a intermediação financeira, decorrente das menores despesas com provisões para perdas com devedores duvidosos, e pelo resultado não operacional. A rentabilidade sobre o patrimônio líquido (ROE) ficou em 25%, alta de 15,13 pontos percentuais (p.p.) em relação ao mesmo período de 2020.

 

Fonte: Bancários PA e Fetec-CUT/CN

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