Para o ‘mercado’ economia vai piorar, para o povo em geral, vai melhorar

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Apesar das projeções para o Produto Interno Bruto (PIB) do boletim Focus, feitas por economistas consultados pelo Banco Central (BC), terem subido pela quarta vez seguida esta semana, apontando para uma expansão de 0,89% da economia brasileira, contra 0,76% um mês atrás, pesquisa da corretora Genial Investimentos e da Quaest, divulgada nesta quarta-feira (15), revela que o mercado enxerga piora na economia, ao contrário do povo que acredita em melhora.

De acordo com a pesquisa, para o mercado, ou seja, analistas financeiros tratados pela imprensa como um grupo que faz estudos e diagnósticos ‘técnicos, embasados e neutros”, quando na verdade querem é ganhar ainda mais dinheiro, as decisões econômicas do presidente Lula (PT) e do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, vão contribuir com a piora da situação econômica do país, que foi entregue esfacelado, quebrado e endividado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Já para os brasileiros em geral, a chamada opinião pública que trabalha e não vive da renda gerada pelo aumento de lucros, a economia vai melhorar.

De acordo com a pesquisa Genial/Quaest, 78% dos entrevistados do mercado avaliam que a economia vai piorar nos próximos 12 meses.

Já para 62% dos entrevistados citados pela Genial/Quaest como ‘opinião pública’, a economia vai melhorar. Apenas 20% desse último grupo vê uma piora no horizonte.

Em seu perfil no Twitter, a presidente nacional do PT, deputada Gleisi Hoffmann (PR), reagiu à pesquisa feita em associação com uma corretora do mercado financeiro. Ela afirmou na postagem que o mercado financeiro é em sua essência bolsonarista, e que os principais interesses dos financistas neste início de governo Lula são “juros na estratosfera” e “arrocho fiscal suicida”.

“Pesquisa genial/quaest mostra a voz do mercado: querem juros na estratosfera e arrocho fiscal suicida. Se dependesse deles, Bolsonaro seria presidente até hoje”, escreveu Gleisi.

Os rentistas são favoráveis à manutenção dos juros a patamares elevados, como os de 13,75% praticados atualmente pelo Banco Central (BC), que o governo Lula considera impeditivo para o crescimento econômico. Também pressionam por um arrocho fiscal, limitando a atuação do Estado na economia.

 

Fonte: CUT Nacional

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