Parabéns ao Banco da Amazônia pelos seus 78 anos!

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O Banco da Amazônia foi fundado no dia 9 de julho de 1942, fruto do Acordo de Washington firmado entre Brasil e Estados Unidos, o banco era inicialmente o Banco de Crédito da Borracha. Criado durante a 2ª Guerra Mundial, tinha o desafio de revigorar os seringais nativos da região, cuja economia estava estagnada nos 30 anos posteriores ao fim da Era da Borracha.

Após a guerra, a borracha oriental supera a borracha Amazônica. Em 1950, o governo federal transforma o Banco de Crédito da Borracha em Banco de Crédito da Amazônia S.A, ampliando o financiamento para outras atividades. A partir daí, é como o conhecemos hoje.

A instituição financeira teve um papel importante no desenvolvimento da Amazônia Legal, atuou na expansão da fronteira agrícola e no avanço da industrialização regional, e possibilitou os pequenos produtores e empresários da região o acesso a uma fonte estável de financiamentos.

O Sindicato dos Bancários do Pará parabeniza a instituição financeira pelo marco da sua história na região e espera que esteja sempre dialogando com a entidade, em defesa dos seus trabalhadores, que há 78 anos são cruciais para o crescimento do banco.

Fechamento de unidades

A comemoração deste ano é marcada pelo recente anuncio do fechamento de 4 unidades do Banco da Amazônia em Santa Inês e Pinheiro (MA), Guiratinga (MT) e o PAA Nova Ipixuna (PA). O Sindicato se posiciona contra essa decisão que prejudica o papel social do banco na região.

De acordo com Gilmar Santos, presidente do Sindicato, “Fechar uma unidade em razão de déficit é desconsiderar a função social da empresa. Solicitamos que a decisão fosse revista, levando-se em consideração a atual conjuntura e o papel de fomento que o banco possui nessas localidades. As entidades também afirmaram em mesa que irão tomar as medidas cabíveis para que tal medida seja reformada”.

Vale ressaltar que em algumas localidades, o Banco da Amazônia é o único banco na cidade, como em Nova Ipixuna. Essa conduta do Banco tem como premissa adotar o programa de desestruturação das empresas públicas do governo federal, por isso, a entidade sindical se posiciona contra essa ação, em defesa dos empregos da categoria e do desenvolvimento regional.

O atual ministro da Economia, Paulo Guedes, anunciou que até o final de 2021 pretende privatizar 12 estatais, entre elas, os Correios, Serpro, Dataprev e a Eletrobras, entre outras, como parte do programa de desestatização do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), que atende interesses do empresariado, mas não do Brasil e dos brasileiros. Não podemos permitir que o Banco da Amazônia tenha o mesmo destino.

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