Que a vida pede mais que um banco, é bem verdade. E, por isso, os funcionários da Caixa Econômica pedem socorro. O Sindicato dos Bancários esteve nesta terça-feira (24) na agência da Caixa no município de Marituba, Região Metropolitana de Belém, e constatou péssimas condições de trabalho no que tange ao volume de serviço destinado aos empregados daquela dependência.
Na agência, cuja dotação é de três caixas, havia apenas um nesta terça, haja vista férias e convocação para o tribunal do júri dos demais caixas, fato que sobrecarrega demasiadamente a única caixa que atende durante todo o dia.
O diretor de Comunicação do Sindicato, Fábio Gian, que esteve no local, afirma que havia dezenas de pessoas apenas na fila do caixa aguardando atendimento de uma única funcionária, o que provocava constantemente irritação por parte dos clientes, além do excesso de trabalho que neste caso pode provocar – entre outros transtornos ao bancário, diferenças contábeis. Informou que outras duas enormes filas também se repetiam no atendimento expresso e autoatendimento.
O dirigente sindical foi informado pela administração que a agência já havia comunicado o fato à Superintendência da Caixa, para que enviasse adido de caixa àquele município, visto que não haveria funcionário na agência habilitado para tal função e que seria necessário interromper o fluxo de atendimento do caixa no horário de intervalo de almoço da funcionária.
A entidade sindical encaminhou ofício à Superintendência da Caixa e à Superintendência Regional do Trabalho e Emprego nesta data, e ainda tomará outras medidas necessárias para resolver a situação visto que os funcionários não podem sofrer devido à falta de planejamento do Banco ao não prever situações de falta de funcionário em determinados períodos.
Para a presidenta do Sindicato, Rosalina Amorim, “a Caixa Econômica precisa ser mais célere ao chamar os funcionários aprovados no último concurso, pois falta gente, gerando quadros de adoecimento e marcação incorreta do ponto aliado ao aumento de metas”. De acordo com Rosalina, “a Caixa deve se orientar pelo respeito aos seus empregados, seu maior patrimônio”, finaliza.
Fonte: Bancários PA
