O Sindicato dos Bancários se reuniu na semana passada com o diretor e gerente regional da área Norte do Bradesco, Geraldo Dias Pacheco e Toni Eder Moreira Trindade, respectivamente. Segurança bancária, demissões e atendimento foram os assuntos debatidos.
Sobre a segurança, o Sindicato voltou a cobrar a instalação da porta giratória com detector de metais na agência em Marituba, Região Metropolitana de Belém (RMB). Há pouco mais de um ano, a entidade fez o mesmo pedido durante a reunião eu teve quando Geraldo Dias assumia a direção regional do banco.
Na época, o banco disse que iria priorizar a regularização de agências da RMB que estavam funcionando sem as referidas portas de segurança. Outra agência que também foi listada pelo Sindicato, foi a da Augusto Montenegro, que atualmente já tem o dispositivo, mas precisa de manutenção.
“A instalação de portas giratórias está referendada em leis federal e estadual e é um importante dispositivo de segurança tanto para bancários, clientes e usuários, por isso também a necessidade de manutenção frequente nesses equipamentos. Deveria ser proibido agência bancária inaugurar sem esse mecanismo. Não foi à toa que fizemos paralisações nas unidades da Augusto Montenegro e Marituba por falta de porta giratória. Mas se os órgãos competentes não fiscalizam e não multam, a lei não é devidamente cumprida”, destaca o diretor de saúde do Sindicato, Gilmar Santos.
O Sindicato também reforçou os riscos do transporte de valores ser feito por bancários e não por empresas de segurança especializada. “Já tivemos casos aqui no Estado de assalto a bancário que fazia esse tipo de transporte, de monomotor que caiu com bancário também durante o transporte irregular de valores. Por isso defendemos que esse serviço deve ser feito por quem tem preparo e segurança para tal”, ressalta o diretor de formação do Sindicato e membro do Comitê Nacional de Segurança Bancária, Sandro Mattos.
Ainda sobre segurança bancária, no mês passado, a agência da Presidente Vargas foi arrombada e teve computadores roubados durante a madrugada. O banco reforçou a segurança da unidade com mais câmeras e sensores de segurança.
Demissões – De janeiro até agora o Sindicato já homologou cerca de 40 demissões de bancários e bancárias do Bradesco, alguns com mais de 15 anos de trabalho. “O Sindicato está atento a esses números e acompanha os casos que chegam até nós. Também reforçamos que o bancário que se sentir injustiçado que pode nos procurar para ter orientações jurídicas caso queira entrar com alguma ação”, orienta a diretora de Relações Sindicais do Sindicato e funcionária do Bradesco, Heládia Carvalho.
O atendimento jurídico no Sindicato é de segunda-feira a quinta, das 14h às 17h. A sede da entidade funciona em Belém na Rua 28 de setembro, 1210 – Reduto (entre Doca e Quintino. Os contatos são (91) 3344-7799// 3344-7769 ou ainda o e-mail juridico@bancariospa.org.br
Atendimento ao público – Outro tema foi em relação ao atendimento ao público, principalmente nos novos Postos de Atendimento abertos no interior do Pará, após o Bradesco deixar de ser correspondente do Banco Postal em 2011.
As unidades contam com apenas um bancário para dar conta de toda a demanda, o que impacta na sobrecarga de trabalho e também no atendimento à população.
O banco disse que há vagas disponíveis e que inclusive busca candidatos aptos para preenchimento, mas a procura ainda está sendo baixa.
Ainda sobre atendimento ao público, o Sindicato lembrou das triagens que são feitas na entrada das unidades e que excluem clientes e usuários que precisam pagar boletos bancários emitidos pelo Bradesco ou outros bancos. O Bradesco disse que a prática é comum em todos os bancos públicos e privados, mas que vai rever a postura.
Fonte: Bancários PA
