“A gente fica muito satisfeito com a visita do Sindicato. É muito importante até mesmo pros outros funcionários também conhecerem o trabalho que eu acompanho no instagram, nas redes sociais; e fico muito feliz com a presença de vocês aqui. É muito importante vocês verem os outros colegas para que eles possam conhecer a força do nosso Sindicato e tudo que é desenvolvido em prol do nosso trabalho, do nosso bem-estar, das nossas conquistas, dos nossos direitos; então eu dou os parabéns pro nosso Sindicato”, comenta a bancária do Banpará em Baião, Carol Guedes, ao receber a visita da Caravana Bancária na agência onde trabalha, na última quarta-feira (11).
Os dirigentes sindicais Márcio Saldanha, Paulo César Farias e Érica Fabíola saíram da capital paraense bem cedinho, e depois de mais de 200 km entre asfalto, pontes, buracos e um pouco de lama, chegaram ao município da região do Baixo Tocantins para entregarem agenda e calendário 2022 e conversarem pessoalmente com cada bancário e bancária sobre as principais ações gerais e específicas do Sindicato.
“Essa é a oportunidade única que temos de principalmente ouvir nossos colegas, mas também de nos apresentarmos, explicar nosso trabalho e dizer que estamos à disposição através dos nossos canais de comunicação, já que fisicamente isso não é possível todos os dias”, conta Érica Fabíola, que saiu da primeira unidade visitada, na Caravana, com duas novas filiações.
Enquanto isso, Paulo César Farias e Márcio Saldanha percorriam as unidades do Bradesco e Banco do Brasil do município. “Infelizmente as péssimas condições de trabalho nos Postos de Atendimento do Bradesco se repetem no interior do nosso Estado: apenas um bancário para dar conta de toda a demanda em um espaço pequeno e sem qualquer tipo de segurança. Realidade essa denunciada várias vezes à superintendência regional, mas infelizmente nenhuma providência é tomada e o Bradesco segue sendo banco vitrine nas capitais e propagandas”, comenta o diretor de bancos privados, Paulo César.
De lá, a Caravana Bancária literalmente correu contra o tempo para não perder a balsa das 14h rumo a Cametá. Para chegar ao outro município da mesma região, saindo da capital, esse é o caminho mais rápido onde o rio é uma extensão da rodovia, mas por conta do horário de fechamento das agências, as visitas ficaram para quinta-feira (12).
“Pouco mais de um ano da nossa última visita por aqui, após um ataque frustrado de criminosos ao Banco do Brasil em que terminou com um refém morto e outro ferido, estamos de volta ao município. Se por um lado vemos a agência do BB reerguida, por outro, a Caixa, virou caso de polícia no início do ano, por conta de um protesto de clientes e usuários pela demora no atendimento e denúncia de venda de senhas. O Sindicato interveio e na primeira reunião do ano, com a superintendência do banco, pautou o assunto”, lembra o diretor de Comunicação, Márcio Saldanha.
Na época, o Sindicato realizou também contatos em nível nacional (através da CEE/Caixa) e desde o início de fevereiro, em esquema de rodízio semanal, a Caixa está enviando 7 bancários e bancárias de outras unidades para reforço no atendimento diário que é de cerca de 1.000 pessoas; além de um caminhão que está estacionado em frente a uma das praças da cidade para descentralizar o atendimento à população de Cametá e de outros quatro municípios da região: Baião, Mocajuba, Oeiras do Pará e Limoeiro do Ajuru.
A única agência da Caixa na região existe há 40 anos, há 3, o gerente geral, Antonio Mota, natural de Santarém, mudou de endereço e de região; chegando ao município cerca de um ano antes da pandemia e viu o volume de atendimento mais do que dobrar; além do Auxílio Emergencial, desde final do ano passado, ocorre também o pagamento do Seguro Defeso. De acordo com o gerente, os benefícios injetaram na cidade mais de 180 milhões de reais, o que supera o Fundo de Participação de Cametá. Para ele e a população da região, é urgente a abertura de uma nova agência da Caixa.
Reencontros
No caminhão da Caixa, 4 bancários e bancárias atendem clientes e usuários, uma delas é a Keilla Mendes que finalmente pôde voltar à cidade natal após alguns meses trabalhando em Breves, onde conheceu parte da direção do Sindicato durante Caravana Bancária no mês de agosto do ano passado.
“Eu me filiei lá em Breves quando vocês estiveram lá e fico muito feliz em reencontrá-las e ainda receber a agenda e calendário desse ano; mas mais contente estou em ter conseguido minha transferência para a minha cidade e poder voltar a estar perto da minha família e dos meus amigos”, diz a bancária.
Se a chegada e partida de Cametá foram de dias ensolarados, a volta pra capital foi sob as águas de março, debaixo de um toró. “Vamos agora aproveitar o final de semana para descansar e recarregar as energias para as próximas Caravanas que virão. É o Sindicato presente por todo o Pará”, finaliza Érica Fabíola.
Fonte: Bancários PA