Sindicato identifica sérios riscos à Covid-19 no Santander em Belém

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Avanço da contaminação de funcionários, agências fechadas, quadro reduzido de funcionários e ações de rua para cumprir metas estão entre os problemas vistos

Desde o início desta semana, o Sindicato dos Bancários do Pará tem realizado uma série de visita às unidades do Banco Santander, em Belém, para verificar diversas reclamações da categoria sobre os riscos que os bancários e bancárias têm sido expostos diante da pandemia cada vez mais agressiva e letal do novo coronavírus.

Os dirigentes sindicais Márcio Saldanha e Paulo César Farias, ambos funcionários do Santander, visitaram desde segunda-feira (8) cinco das onze agências do banco que operam na Região Metropolitana de Belém.

Dentre as unidades visitadas, quatro delas foram fechadas em virtude da confirmação de funcionários contaminados pela Covid-19: Doca, São Brás, Duque de Caxias e Batista Campos. Na agência Senador Lemos, os dirigentes observaram que o atendimento físico de caixas fora interrompido pela falta de funcionário.

“O Santander seguiu o protocolo, providenciou a testagem e realizou o afastamento dos colegas positivados com o coronavírus, encaminhou novas equipes para repor o insuficiente quadro funcional nas unidades, priorizando somente atendimento gerencial contingenciado, sem serviço físico de caixas. Nas agências São Brás e Doca, por exemplo, só tinham 2 funcionários no atendimento. Essa sobrecarga de trabalho gera mais exposição e aumentam os riscos de contaminação do nossos colegas em meio a essa pandemia, que está cada vez mais forte”, destaca o diretor de Bancos Privados do Sindicato e funcionários do Santander, Paulo César Farias.

Serviços externos para atingir metas

Não bastasse o problema da contaminação pela Covid-19 dentro das agências, os funcionários do Santander também estão expostos aos riscos de contaminação nas ruas.

A blitz do Sindicato no Santander confirmou a realização de atividade externa para venda de maquinas de cartão GetNet do banco, na orla de Icoaraci, nos dias 04 e 05 de março. A ação foi nacional, nas orlas do Brasil.

“Um gerente de cada agência da região central de Belém foi deslocado para essa ação, que representou potencial risco de contaminação pelo novo coronavírus para os envolvidos. O próprio superintendente regional do Santander em Belém está nessa rota, pois o mesmo tem realizado acompanhamento nas agências. Essa situação é muito complicada e vamos cobrar providências do Santander para resolver isso”, afirma o diretor de comunicação do Sindicato e empregado do Santander, Márcio Saldanha.

O Sindicato enviará ofício ao Banco Santander para discutir medidas que garantam maior proteção e segurança à saúde e à vida dos bancários da instituição diante da pandemia.

 

Fonte: Bancários PA

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