A Caravana Bancária pelo Pará segue no ritmo da Campanha Nacional 2015 (CN 2015) e na última quinta-feira (10) esteve em Castanhal. Três grupos formados pelos dirigentes do Sindicato, Rosalina Amorim (BB), Tatiana Oliveira (Caixa), Érica Fabíola, Odinéa Gonçalves, Sara Mendes e José Maria (Banpará), Victor Araújo (Itaú) e Heládia Carvalho (Bradesco), visitaram todas as agências bancárias do município para informar bancários e bancárias sobre o andamento das mesas de negociação geral e específica.
“Até agora não tivemos nenhuma resposta positiva da Federação Nacional dos Bancos e ainda temos mais uma mesa sobre Remuneração e outra extra sobre Saúde. No Banco da Amazônia já discutimos o emprego e ainda teremos outras duas sobre Saúde e Condições de Trabalho e Remuneração. No Banpará a primeira rodada será na próxima segunda-feira, dia 14. A greve não está descartada e para que ela de fato nos traga conquistas e vitórias é importante a adesão de todos, pois para os banqueiros se a categoria não greva significa que todos os trabalhadores estão satisfeitos”, defendeu a presidenta do Sindicato, Rosalina Amorim.
E como a possibilidade de uma greve nacional não está descartada pela categoria, o Sindicato aproveitou a visita para já deixar nas unidades o material de greve que contem camisas, adesivos e faixas.
No BB, o Sindicato também informou sobre a atual situação da Cassi que apresenta déficit nas contas e a proposta apresentada é de um aporte emergencial (leia mais aqui), sobre o intervalo de 15 minutos antes da jornada extraordinária, que diferente dos demais estados, no Pará o banco continua obrigado a cumprir a decisão da justiça do trabalho local, e ainda sobre o famigerado Plano de Funções, que em assembleia o funcionalismo decidiu, por maioria, que o Sindicato não recorra da última decisão do Tribunal Superior do Trabalho (saiba mais aqui).
Na Caixa, além da CN 2015 a entidade falou sobre o Processo Seletivo Interno (PSIC – leia mais aqui), substituições, novas contratações e a situação do Gestão de Desempenho de Pessoas (GDP).
“O GDP foi construído de forma unilateral, sem discussão com as entidades sindicais, massacrando os empregados a obrigá-los a cumprir metas individuais. Já em relação às contratações, o banco já disse que não vai contratar e sim remanejar, o que é ainda pior e por isso essa pauta não é só dos concursados que não foram ainda chamados, mas de todo o funcionalismo que sente as dificuldades do déficit de mais bancários e bancárias nas agências da Caixa Brasil afora”, destacou a diretora de Comunicação do Sindicato e empregada da Caixa, Tatiana Oliveria.
Já no Banco da Amazônia, o não funcionamento efetivo do ponto eletrônico é a principal queixa do funcionalismo que também pediu que as entidades sindicais discutissem em mesa de negociação sobre a reestruturação.
“Estamos cientes do problema e por isso ainda não assinamos o acordo coletivo específico e orientamos aos bancários que se documente, guarde provas de suas horas extras, pois no Banco do Brasil vários empregados ingressaram com ações na justiça reivindicando o pagamento das 7ª e 8ª horas e tiveram êxito. A reestruturação com certeza será debatida com o Banco da Amazônia, bem como o patrocínio integral do plano de saúde”, explica Rosalina Amorim.
No Banpará, o Sindicato atualizou os funcionários sobre os impasses para a demora no início das negociações. “Era para ter começado um dia antes da nossa visita aqui, ou seja, na quarta-feira, dia 9; mas como o banco quis limitar a participação de representantes dos trabalhadores não aceitamos essa imposição e por isso os debates específicos não começaram. Estamos tentando chegar a um consenso com o banco e assim que conseguirmos iremos divulgar em nosso site”, esclareceu a diretora de Delegacias Sindicais e funcionária do Banpará, Odinéa Gonçalves.
Horas depois da partida da Caravana de Castanhal, o Banpará respondeu ao ofício do Sindicato e confirmou a remarcação do calendário de negociações específicas, sendo a mesa inaugural nesta segunda-feira (14).
Confira aqui o calendário completo de negociação com o Banpará
Fonte: Bancários PA
