Sindicato luta por mais proteção no Banpará contra o coronavírus

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Em reunião por vídeo, ocorrida na tarde desta terça-feira (28), Sindicato dos Bancários e Afbepa cobraram resposta do Banpará às propostas apresentadas de ampliação da proteção aos bancários e bancárias contra o coronavírus, confira:

– Prorrogação do prazo de resguardo do grupo de risco, enquanto durar a pandemia: Banpará respondeu que será prorrogado o afastamento e que será oferecido um leque de opções de utilização do estoque existente de folgas, licença-prêmio, abono assiduidade e férias. Para junho, banco estudaria a possibilidade de ter o banco de horas negativo, caso não haja mais estoque a utilizar, assegurando o salário de todos.

– Treinamento e adequação para atividade em home office para os que estão afastados e não estão em teletrabalho: Banco informou que, nesse momento, não tem como efetuar qualquer treinamento

– Vacinas contra gripe: O banco está em negociação para a compra de vacinas para H1N1 para as áreas de atendimento dos municípios mais afetados e, caso o bancário que tenha interesse, a proposta é que o custo seja rateado com o banco;

– Melhoria no protocolo em caso de suspeito: Afastamento imediato do bancário que atestar que seu quadro é de suspeita de covid-19, bem como de toda a equipe que teve contato com o mesmo, por 5 dias, podendo ser estendido até 14 dias, dependendo da avaliação, como o caso de mais empregados desenvolverem sintomas ou se ateste que é caso positivo. De imediato, a agência é fechada e desinfetada. O Banpará passaria a adotar este protocolo;

– Testes para Covid-19: O banco comprará mil testes e a prioridade de aplicação é para unidades com colegas afastados com sintomas. Testar toda a equipe e se confirmar algum caso, afastar toda a equipe pelo prazo de 14 dias;

– Máscaras de acetato para áreas de atendimento: Banco comprou 300 máscaras e vai iniciar distribuição;

– Barreiras de acrílico nos guichês de caixas: Banco informou que já iniciou a implantação em agências de Belém;

– Exigência de máscaras para clientes: Banco informou que já está cumprindo essa exigência.

Com a acelerada e crescente subida do Covid-19 no meio dos locais de trabalho, temos uma enorme preocupação e ação para manter o isolamento do grupo de risco, ampliar o teletrabalho, pra tirar a movimentação das pessoas e também com os colegas que se arriscam todos os dias na linha de frente das agências e setores da Matriz. É com esse objetivo dialogamos com o banco, buscando maior proteção à saúde e à vida de cada bancário“, ressalta a diretora do Sindicato e funcionária do Banpará, Vera Paoloni.

Ao final da reunião, o Banco ficou de enviar e-mail contendo o resumo das pautas tratadas, e as entidades e o banco acionariam seus setores jurídicos para construir a redação de um acordo. Contudo, o comunicado enviado aos empregados no final da tarde não expressou os debates ocorridos em mesa, e as entidades encaminharam resposta ao banco esta cobrando os pontos tratados.

Na nossa opinião, uma boa negociação é sempre melhor que a via judicial, contudo, é preciso que as informações enviadas aos bancários correspondam ao que foi repassado e combinado com as entidades. Neste sentido, o comunicado que o Banpará enviou está diferente do debatido conosco e, por isso, pedimos esclarecimentos ao Banco, afirma a vice-presidenta do Sindicato Tatiana Oliveira.

Aproveitamos para tranquilizar os funcionários do Banpará que são do grupo de risco quanto ao retorno ao trabalho presencial, a liminar concedida ao Sindicato, embora fixe o dia 30 de abril, prevê que este prazo será prorrogado se permanecer as condições sanitárias. Sabe-se que da data da liminar até o momento atual, houve sério agravamento da pandemia no Pará. Assim, não há risco de retorno às unidades e atendimento ao público por este universo de empregados.

 

Fonte: Bancários PA

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