As imagens que circulam na imprensa e nas redes sociais, e que mostram a repressão policial do Governo do Paraná, comandado por Beto Richa (PSDB), são estarrecedoras pelo grau de violência praticada contra trabalhadores e trabalhadoras da rede estadual de educação em greve.
O que causa mais indignação é que toda essa covardia foi praticada um dia após o Dia Mundial da Educação. Os professores e professoras do Estado do Paraná foram barbaramente reprimidos pela polícia militar.
Acontecimentos desse tipo poderiam ser pensados durante a ditadura militar, mas dificilmente nos dias de hoje.
Os professores paranaenses haviam suspendido temporariamente a greve, demonstrando disposição de negociação, no entanto o truculento governo de Beto Richa (PSDB) demonstrou, mais uma vez, que nos governos tucanos a educação é tratada com descaso e violência.
A CUT, que está desde o início junto com os professores do Paraná, manifestou sua total e irrestrita solidariedade aos/às educadores/as.
Da mesma forma, o Sindicato dos Bancários do Pará declara sua irrestrita solidariedade aos educadores e educadoras paranaenses em greve, e repudia veementemente a atitude do governador tucano do Paraná por não negociar com o funcionalismo e principalmente, pela irresponsabilidade ao ordenar tamanha violência contra os/às professores/as.
Esperamos que o exemplo de Beto Richa (PSDB) não seja seguido pelo governador do Pará, Simão Jatene, também do PSDB, tendo em vista que os trabalhadores e trabalhadoras da educação pública do Pará também estão em greve há mais de um mês, pois não conseguem chegar a um consenso por intransigência do governo nas negociações.
Todo apoio aos/às professores/as paranaenses e paraenses em greve.
Sindicato dos Bancários do Pará
