1º de maio de luta contra o PL 4330

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Manifestação-partiu-de-São-Brás-até-a-Praça-da-RepúblicaA classe trabalhadora brasileira tomou as ruas em todo país nesse 1º de maio. A convocação feita pela CUT e outras centrais sindicais, assim como por movimentos sociais do campo e da cidade, foi atendida pelos trabalhadores e trabalhadoras, que reivindicaram a defesa de direitos trabalhistas, da democracia, da Petrobras e da reforma política.

Em Belém, o Sindicato dos Bancários convocou a categoria para fortalecer a marcha da classe trabalhadora, que teve concentração na Praça do Operário, em São Brás, e seguiu até a Praça da República, onde encerrou com ato cultural. A principal bandeira de luta erguida pela categoria bancária na manifestação foi pelo arquivamento do PL 4330 das terceirizações no Congresso Nacional.

Rosalina-Amorim-intervem-no-1º-de-maio“Nossa mobilização tem ganhado força nas ruas a cada dia. As pessoas tem tomado consciência sobre o perigo que o PL 4330 representa para a classe trabalhadora. A CUT e demais centrais sindicais já organizam mais uma paralisação para o próximo dia 29 de maio para derrotar o esse projeto de precarização do trabalho, e temos certeza que com a nossa organização e poder de luta seremos vitoriosos. Viva o 1º de maio e a luta da classe trabalhadora e abaixo ao PL 4330!”, enfatizou a presidenta do Sindicato dos Bancários do Pará, Rosalina Amorim.

“Não vamos descansar enquanto não derrotarmos o PL 4330. Não aceitamos a retirada de direitos históricos da classe trabalhadora brasileira, conquistados com muita luta, assim como não permitimos a precarização das relações de trabalho em nosso país, nem tão pouco o extermínio da categoria bancária”, afirmou o diretor do Sindicato, Saulo Araújo.

Marcha-do-1º-de-maio-em-BelémAbaixo ao ajuste fiscal – O 1º de maio também serviu para a classe trabalhadora demonstrar sua insatisfação com a Medida Provisória (MP) 664, que muda as regras para a concessão do auxílio-doença e pensão por morte; e contra a MP 665, que dificulta o acesso ao seguro-desemprego e ao abono salarial. “Somos contra a política de ajuste fiscal que penaliza o/a trabalhador/a, que gera desemprego e recessão. Defendemos a taxação das grandes fortunas, como primeiro passo para uma reforma tributária em nosso País”, destaca o diretor do Sindicato, Heider Alberto.

Mais democracia – “Nossa luta nesse 1º de maio também é pela manutenção do estado democrático de direito e contra a onda golpista em curso, e com apoio da mídia. Nossa luta é contra o preconceito de gênero, raça e etnia, crença, orientação sexual, ideologia política e outras formas de opressões”, defende a diretora do Sindicato, Tatiana Oliveira.

Chegada-do-ato-na-Praça-da-RepúblicaReforma Política – “Corrupção se resolve com reforma política, sobretudo com a proibição do financiamento empresarial de campanha. Enquanto essa forma de financiamento não acabar, o sistema político brasileiro continuará a seguir os interesses do grande capital, e não aos interesses do povo brasileiro”, afirma o diretor do Sindicato, Gilmar Santos.

Petrobras é nossa – “A Petrobras é do povo brasileiro e não dos patrões! O setor empresarial e a grande imprensa têm o objetivo de enfraquecer esse patrimônio brasileiro para que possam privatizá-lo e, assim, os recursos do Pré-Sal, que deveriam ser destinados à saúde e educação, iriam para a iniciativa privada, aumentando ainda mais os lucros dos patrões”, pontua o diretor do Sindicato, José Marco Araújo.
Fonte: Bancários PA

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