Sábado (1º) foi dia de encerramento do curso, realizado pelo Sindicato, com os novos delegados e delegadas sindicais do interior do Pará. A Campanha Nacional 2012 foi o tema discutido no último dia do evento, com distribuição de material para a greve que já começa amanhã (4) no Banpará.
A presidenta do Sindicato, Rosalina Amorim lembrou que este momento (da Campanha Nacional) é de pressão e também de perseguição por parte de gestores que tentam impedir a greve. “Fazer greve é direito de todo e qualquer trabalhador. Existe a lei 7.783 de 1989 que regulamenta esse tipo de paralisação, por isso não devemos nos intimidar e sempre que o bancário ou a bancária se sentir coagidos deve procurar imediatamente o Sindicato para fazer a denúncia e, nós tomaremos as medidas cabíveis”.
Uma das principais dúvidas da categoria durante esse período é em relação às ameaças de descontos dos dias parados. “Todo ano isso acontece, ano passado não foi diferente, mas vale lembrar que a categoria bancária foi a primeira a ter ganho real e uma das únicas a não ter seus dias parados descontados. Por isso a importância da mobilização para o fortalecimento de nossas reivindicações. É importante também ressaltar que o diálogo entre patrão e empregado é a melhor forma de conquistar avanços, a greve vem quando já não resta outra alternativa de se chegar a um acordo”, destacou Rosalina Amorim.
Bancários no interior do Pará prontos para a greve no Banpará – “A categoria em Capitão Poço já está mobilizada e com certeza vamos parar a agência, a partir desta terça, para pressionar a direção do banco a sentar com as entidades e negociar de forma séria”, afirmou o delegado sindical.
Na terça (4) também é dia de negociação com a Fenaban – Já em São Paulo, o Comando Nacional dos Bancários e a Federação dos Bancos (Fenaban) voltam a se reunir nesta terça (4) para mais uma rodada de negociação sobre as cláusulas econômicas.
O Comando Nacional dos Bancários considerou insuficiente a primeira proposta dos bancos, apresentada na semana passada, de reajuste de 6% (cerca de 0,7% de aumento real) sobre todas as verbas salariais.
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Fonte: Bancários PA, com Contraf-CUT