O adesivo em preto e branco estampado no peito de cada dirigente sindical traduzia a vontade das entidades sindicais e também de boa parte do funcionalismo do Banco da Amazônia: #ForaValmir.
A campanha lançada pelo Sindicato dos Bancários, Contraf-CUT e Fetec-CUT/CN, durante a greve desse ano se repetiu na manhã desta quarta-feira (22) em frente a matriz do banco em Belém e teve a aprovação dos empregados e empregadas desde a assembleia que decidiu pelo fim da greve.
“Dois dias após o fim da greve no Banco da Amazônia estamos de volta em mais um ato para protestar contra a presidência desse banco e sua diretoria que horas depois do anúncio do fim da greve, através de comunicado interno, chamou as entidades sindicais de mentirosas, parabenizou os não-grevistas, em uma clara tentativa de colocar o funcionalismo contra o próprio funcionalismo e as entidades que representam a categoria. Por essa falta de respeito principalmente contra os trabalhadores e trabalhadoras que deram exemplo do bom combate e por todas as mazelas que os empregados desse banco ainda sofrem é que pedimos em alto e bom som: FORA VALMIR”, afirmou o diretor do Sindicato e empregado do banco, Cristiano Moreno.
“Estamos e sempre estaremos na luta por melhores salários e condições de trabalho nesse banco, mesmo com o fim da greve, e agora mais um de nossas reivindicações é a saída dessa atual diretoria que não respeita seus empregados e muito menos as entidades sindicais, prova disso é ter empurrado o fim da greve para o TST e ainda durante a audiência, a direção do banco teve a coragem de sugerir um reajuste que contemplava apenas a reposição da inflação enquanto a maioria dos bancos já tinha fechado algo maior e saído da greve. Falta respeito, sensibilidade e acima de tudo humanidade nessa direção. FORA VALMIR”, destacou o vice-presidente da Fetec-CUT/CN e empregado do banco, Sérgio Trindade.
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Assinatura Termo Prévio – A Contraf-CUT, federações e sindicatos assinam nesta quinta-feira (23), às 11h, com o Banco da Amazônia, em Belém, o Termo de Ajuste Prévio, que antecede a assinatura do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT).
“A assinatura é importante para que o banco efetue os pagamentos resultantes da aprovação da proposta econômica, inclusive da antecipação da PLR de R$ 800”, afirmou o secretário de Organização do Ramo Financeiro da Contraf-CUT, Miguel Pereira.
A antecipação da PLR não está condicionada à devolução caso o banco não atinja as metas estabelecidas.
Com o acordo, o aumento será o mesmo negociado pelo Comando Nacional dos Bancários, coordenado pela Contraf-CUT, com a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) e na mesma forma de aplicação nos bancos federais, ou seja, 8,5% de reajuste e 9% no piso com repercussão na tabela do Plano de Cargos e Salários (PCS).
Com relação aos dias parados na greve, o acordo prevê que não haverá desconto, mas sim compensação de 75% do período, no prazo máximo de 120 dias, no limite de uma hora diária.
Fonte: Bancários PA com Contraf-CUT
