Caravanas Bancárias seguem no Sul e Sudeste do Pará

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Banpará-Santana-do-AraguaiaEm reunião no Banco do Brasil em Santana do Araguaia nesta quarta-feira (13), com os 13 funcionários, o Sindicato detectou problemas no espaço físico e na estrutura da agência. Aproveitando a visita da entidade, os bancários pediram a presença dos representantes do Sindicato com mais frequência na região e os diretores assumiram o compromisso.

“Foi muito boa a conversa que tivemos com os trabalhadores e trabalhadoras, fomos recebidos muito bem por nossos companheiros e esperamos poder atender as reivindicações deles e cobrar dos bancos o ajuste dos problemas estruturais e a reposição dos funcionários que faltam para completar o quadro das agências, proporcionando assim melhores condições de trabalho”, afirma a presidenta do Sindicato, Rosalina Amorim.

Bradesco-Santana-do-AraguaiaAs agências do Banpará e Bradesco também foram visitadas e os bancários aproveitaram para fazer suas reivindicações e tirar dúvidas sobre a Campanha Nacional da categoria.

Péssimas-condições-de-trabalho-no-Banco-da-Amazonia-de-Conceição-do-AraguaiaNo dia anterior, o Sindicato esteve no município de Conceição do Araguaia e por lá as condições de trabalho são precárias, em especial no Banco da Amazônia, onde existe até denúncia de superfaturamento nas compras dos computadores da agência que custaram cerca de R$ 3.000,00, enquanto que em uma busca rápida em sites de compras, o mesmo modelo não sai por mais de R$ 1.500,00.

Outro problema está na precariedade do espaço físico da unidade que passou por uma reforma recente e mesmo assim as goteiras continuam, o piso ficou desnivelado. O sistema de refrigeração não é suficiente para refrigerar toda a unidade e para suprir o calor, cada bancário tem um ventilador na mesa onde trabalha.

“No pavimento superior da agência apenas uma central de ar funciona, das duas instaladas. No quesito segurança, os caixas não possuem biombos e a parede que divide a parte interior da unidade, onde ficam os caixas, com a parte externa é de vidro, deixando bancários, clientes e usuários mais vulneráveis a assaltos. Na sala de arquivo não há o mínimo de ventilação o que deixa o espaço com muito mofo. A hora do almoço tem que ser rápida para o bancário não passar mal com tanto calor na copa que também não tem ventilação. Ou seja, trabalhar por aqui é mais que um desafio”, avalia o diretor de saúde do Sindicato, Gilmar Santos.

Já na Caixa Econômica do mesmo município, apenas quatro bancários trabalham na agência e há mais de três dias a central de ar não funciona.

O Sindicato fez imagens dos locais por onde passou e tudo será anexado as denúncias que serão encaminhadas aos setores responsáveis de cada banco e se necessário, aos órgãos de trabalho também como o Ministério Público.
Fonte: Bancários PA

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