Ciclo de formação sindical chega a mais uma etapa em Belém e Santarém

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Pela terceira vez no ano, o sociólogo Anderson Campos, que também é especialista em organização sindical, desembarcou em solo paraense para dar continuidade ao Ciclo de Formação Sindical que começou no mês de agosto. A segunda parte do Módulo II do Ciclo ocorreu no dia 11 em Belém e nos dias 13 e 14 em Santarém e falou sobre “Sociabilidade moderna, neoliberalismo e agenda atual de lutas”.

Santarém

“Vivemos em sociedade, em categoria, com muitas coisas em comum e muitas divergentes, também, e para que possamos conseguir nos manter unidos na mesma luta, a da classe trabalhadora, precisamos entender o que é sociabilidade, uma tendência para viver em sociedade, em comunidade”, explica Anderson Campos.

O texto-base que norteou toda a programação do curso, que reuniu dirigentes e delegados sindicais em Belém e Santarém, foi “Capitalismo tardio e sociabilidade moderna” de João Manuel Carlos de Mello e Fernando A. Novais.

“Por mais clichê que seja, conhecimento nunca é demais, e para enfrentar esses tempos sombrios de retirada de direitos, retrocessos, aumento do feminicídio, precisamos construir uma agenda de lutas para o próximo ano de forma organizada, clara e consistente, por isso a importância desse ciclo, por conta da duração e etapas que ele está sendo desenvolvido”, destaca a vice-presidenta da entidade, Tatiana Oliveira.

Belém

A dirigente sindical também foi a responsável por apresentar a agenda de luta atual da categoria e dar as devidas orientações aos delegados e diretores. A dinâmica do curso também abriu espaço para exercício em grupo, cujo objetivo era escolher um dos pontos da agenda de luta e informar a categoria sobre o ponto escolhido. Mas o maior desafio era usar as redes sociais para isso. Os grupos se dividiram, e de forma coesa e atrativa, foram produzidos vídeos, áudios, posts e até mesmo tirinhas de humor.

Para finalizar, foi feita a avaliação do curso, onde os participantes preencheram um formulário informando o que gostaram, o que não gostaram e o que poderia melhorar.

“Esses encontros são muito importantes para nós, para categoria e para o Sindicato. Ninguém sabe melhor do que nós, que estamos nas agências, o que está acontecendo. E o Sindicato nos direciona sobre o que pode ser feito. É uma via de mão dupla muito importante para alcançar nossos objetivos”, pontuou a delegada sindical do Banpará, Salete Gomes.

 

Fonte: Bancários PA

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