CN2016: Trabalhadores fazem ato unificado em Belém por emprego, salários e direitos

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Trabalhadores e trabalhadoras do ramo financeiro, dos Correios, rodoviários, educadores, servidores da saúde, dentre outras categorias em campanha salarial atenderam ao chamado da CUT e CTB e ocuparam a Avenida Presidente Vargas, em Belém, na manhã dessa terça-feira (16) em defesa do emprego, salários e dos direitos trabalhistas ameaçados pelo governo Temer. O ato público integrou o Dia Nacional de Luta convocado pelas centrais sindicais, com apoio da Contraf-CUT e Fetec-CUT Centro Norte.

Para os manifestantes, um dos maiores desafios da atualidade para a classe trabalhadora é defender os direitos conquistados historicamente, e que estão sob forte ataque do Congresso Nacional e do governo federal interino, e impedir que milhares de trabalhadores e trabalhadoras sejam demitidos.

AtoUnificado10“A ampliação da terceirização, a flexibilização de direitos trabalhistas e a reforma da Previdência Social são ameaças graves que o governo Temer tenta aprovar. Precisamos fortalecer a resistência, pois somente com muita luta e pressão popular, poderemos barrar o desemprego, o fim da CLT e da política de valorização do salário mínimo, além de aposentadoria só aos 70 anos. Somente a luta nos garantirá vitórias”, destaca a presidenta do Sindicato dos Bancários do Pará, Rosalina Amorim.

A passeata pelo corredor financeiro da Presidente Vargas fez diversas paradas estratégicas para manifestações, como no Banco do Brasil, Banpará, Caixa Econômica e Banco da Amazônia, onde a categoria bancária reivindicou o fortalecimento dos bancos públicos, assim como a manutenção do emprego, fim das demissões e melhores condições de trabalho nos bancos públicos e privados.

AtoUnificado18“Estamos em Campanha Nacional por melhores salários, melhores condições de trabalho, mais contratações, pelo fim das terceirizações, por mais segurança e qualidade de vida, e sabemos que os bancos vão utilizar o argumento da crise para se esquivar da nossa pauta de reivindicações, mas sabemos que eles podem atender nossa minuta, pois este setor não sabe o que é crise econômica, tendo em vista que seus lucros crescem a cada ano às custas da exploração da mão de obra bancária e do bolso da sociedade com os juros e tarifas exorbitantes. É hora de lutar ainda mais para garantir conquistas, e essa tarefa é de toda categoria bancária”, afirma o diretor do Sindicato, Gilmar Santos.

O ato público encerrou em frente ao prédio do INSS, onde as categorias unificadas pediram o Fora Temer e defenderam mais saúde, Previdência Social e o não à idade mínima para aposentadoria de homens e mulheres.

 

Fonte: Bancários PA

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