Com a aprovação na Câmara dos Deputados do Projeto de Lei 4302/98, que permite a terceirização das atividades fins em empresas públicas e privadas, os trabalhadores sofreram mais um golpe nos direitos previstos na Consolidação das Leis de Trabalho.
Após forte mobilização da classe trabalhadora, que chegou a adiar a votação dos deputados, o governo ilegítimo de Temer conseguiu passar o projeto de lei engavetado desde 2002. Estão ressuscitando as medidas que sempre foram planos de governo dos partidos derrotados nas urnas, por não representarem a população brasileira, que com o golpe colocaram em prática suas ações.
Com isso, o Sindicato dos Bancários traz outra enquete para ampla consulta dos verdadeiros trabalhadores de todas as categorias que vão sentir o impacto: Você concorda com a aprovação do PL 4302 na Câmara dos Deputados, que permite a terceirização das atividades fins em empresas públicas e privadas e acaba com direitos previstos na CLT?
A aprovação do projeto acaba com os concursos públicos, de acordo com o procurador-geral do Trabalho, Ronaldo Fleury. “Não vai ter mais concurso público porque todos esses serviços poderão ser terceirizados”.
Outro grande problema é que a Terceirização resultará em precarização e redução da renda, segundo informa o Departamento Intersindical de Assessoria Parlamenta – DIAP. A ação prevê a terceirização irrestrita, também na Administração Pública e no trabalho doméstico; trabalho temporário; além de abrir um precedente perigoso para permitir que a lei autorize a contratação de trabalho temporário para substituir trabalhadores em greve.
Vote aqui no site, queremos saber a sua opinião!
Previdência – Nossa enquete passada queria saber se você concordava com a reforma da Previdência, proposta pelo governo Temer, que retira direitos e aumenta o tempo de aposentadoria para 65 anos.
Durante cerca de 30 dias, a enquete recebeu 1.129 votos com a maioria esmagadora contra a proposta. Foram 1.017 votos NÃO, sendo 90% do total de participantes, e apenas 112 SIM, os 10% restante.
O tema polêmico é outro ataque forte aos trabalhadores e ainda pede a atenção de todos acerca das suas conseqüências, visto que não é uma reforma da Previdência, é o fim.
Fonte: Bancários PA
