Depois de um “chá de cadeira”, a Fenaban transferiu a reunião de negociação com o Comando Nacional prevista para a tarde de hoje (22), para a manhã dessa sexta-feira, 23 de outubro, às 9h30, no Hotel Maksoud Plaza, em São Paulo. Dessa forma, a greve nacional da categoria por tempo indeterminado continua.
A presidenta do Sindicato dos Bancários do Pará e dirigente do Comando Nacional, Rosalina Amorim, segue na capital paulista para acompanhar as negociações.
“Esperamos que amanhã a Fenaban apresente uma proposta que de fato atenda às reivindicações da categoria, pois se toda essa morosidade não for para avançarmos nas negociações, fortaleceremos ainda mais nosso movimento de greve em todo país”, afirma a presidenta do Sindicato dos Bancários do Pará, Rosalina Amorim.
Ontem (21), a Fenaban apresentou uma proposta de reajuste salarial rebaixada, de 8,75%. Bem aquém das reivindicações da categoria, a proposta foi rejeitada pelo Comando Nacional dos Bancários ainda na mesa.
Hoje, em seu 17º dia, a greve da categoria chega nesta quinta-feira (21) com mais de 12.600 agências e 35 centros administrativos com suas atividades paralisadas em todo o País. No Pará, são 427 agências em greve, o que corresponde a 87% do total de unidades bancárias públicas e privadas que atuam no estado.
Principais reivindicações dos bancários:
– Reajuste salarial de 16%. (incluindo reposição da inflação mais 5,7% de aumento real)
– PLR: 3 salários mais R$7.246,82
– Piso: R$3.299,66 (equivalente ao salário mínimo do Dieese em valores de junho último).
– Vales alimentação, refeição, 13ª cesta e auxílio-creche/babá: R$788,00 ao mês para cada (salário mínimo nacional).
– Vale-refeição: R$ 34,26 ao dia
– 14º salário
– Garantia de emprego e ampliação das contratações
– Fim das metas abusivas e do assédio moral
– Combate à terceirização em pauta no Congresso Nacional
– Reforma política e fim do financiamento privado para campanhas eleitorais
– Reforma tributária
– Democratização dos meios de comunicação
– Defesa da Petrobras (não à quebra do sistema de partilha)
– Defesa da democracia e dos direitos
– Contra a criminalização dos movimentos sociais
Fonte: Bancários PA
