Intervenção do Banco da Amazônia na composição da comissão de saúde atrapalha início dos trabalhos

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Outra conquista dos empregados e empregadas do Banco da Amazônia na Campanha Nacional 2016 foi o compromisso do banco para a instalação da comissão paritária cujo primeiro tema seria Plano de Saúde dentro da Comissão Permanente de Relações Trabalhistas – CRT. A referida mesa deveria iniciar seus trabalhos em dezembro de 2016 e discutir o Plano de Saúde. Porém, ela ainda está parada devido a uma intervenção do banco na composição da representação dos trabalhadores.

A proposta do Banco da Amazônia é que a representação dos empregados seja feita por 4 membros, divididos entre: Contraf-CUT, Contec, AEBA e Sindicato dos Bancários do Maranhão. Porém, não há consenso quanto a isso.

“O Banco da Amazônia realiza mesas de negociação em separado durante a campanha nacional. Portanto, não há consenso para o acordo nessa proposta do banco, tendo em vista a exclusão da Fetec-CUT Centro Norte e do Sindicato dos Bancários do Pará, entidades que representam em torno de 90% a base dos empregados do Banco da Amazônia na região e nas campanhas nacionais. Já externamos esse posicionamento ao banco e enviamos ofício para cobrar uma definição imediata e a instalação da mesa de saúde”, afirma a presidenta do Sindicato dos Bancário do Pará e dirigente da Contraf-CUT, Rosalina Amorim.

“Não podemos admitir que o tema de saúde, assunto tão importante para a categoria, esteja estagnado por interpretações unilaterais do banco que não condizem com os preceitos legais e que atrapalham a urgência da instalação da mesa paritária, uma conquista da categoria na última greve, a qual queremos ver funcionar o mais rápido possível, já que o prazo negociado e aprovado em assembleia já expirou”, pondera o vice-presidente do Sindicato e empregado do Banco da Amazônia, Marco Aurélio Vaz.

 
Fonte: Bancários PA

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