Na manhã de ontem (30), por volta das 8h, três homens bem vestidos assaltaram o Banco da Amazônia em Rondon do Pará, no sudeste do Estado.
Antes da abertura da agência, o segurança do Banco foi rendido na área externa e teve a arma roubada. Em seguida, os criminosos entraram e renderam clientes e bancários. A quadrilha também levou todo o dinheiro do cofre, dos caixas eletrônicos, além de celulares e dinheiro das vítimas.
Segundo testemunhas, não houve troca de tiros; os criminosos exigiram o dinheiro do Banco e de que todos obedecessem às ordens, caso contrário, familiares de bancários seriam seqüestrados.
A ação foi rápida e durou cerca de meia hora. Os bandidos fugiram. Depoimentos de testemunhas e vítimas do assalto, além das imagens do circuito de segurança do Banco devem ajudar a polícia nas investigações.
A agência permanece fechada e a previsão é de que ela seja reaberta amanhã. Enquanto isso, o Sindicato, através da diretora de Saúde Érica Fabíola, busca informações sobre as providências adotadas pelo Banco, como emissão de Comunicado de Acidente de trabalho e afastamentos das vítimas para acompanhamento médico e psicológico.
Demora – A Polícia Militar anunciou na edição do último domingo do jornal O Liberal um plano de prevenção a roubos a bancos. Segundo a PM, o plano que já está pronto, envolve tropas de três esferas de poder (federal, estadual e militar). Detalhes de como e quando o trabalho será desenvolvido não foram revelados pela Polícia.
“Enquanto o poder público e os próprios bancos não tomam medidas enérgicas, os assaltos têm se tornado cada vez mais comum no interior do Pará. A polícia sempre chega depois que todos os bandidos fugiram e o número de prisões não é proporcional ao número de ocorrências”, destaca a presidenta do Sindicato, Rosalina Amorim.
Na semana passada, o Sindicato reuniu-se com a Delegacia Especializada em Segurança Privada da Polícia Federal em Belém para discutir a segurança bancária. Em março, deve acontecer uma nova reunião.
Segurança bancária é tema de reunião entre Sindicato e Polícia Federal
“Os bancários e bancárias da região sudeste do Pará vivem amedrontados. O maior número de assaltos a bancos acontece aqui, onde existem mais rotas de fuga e a chegada do reforço policial para as investigações demora mais. É preciso que o poder público tome providências urgentes e que os bancos comecem a investir mais em segurança, afinal são vidas e famílias que diariamente correm riscos”, ressalta a diretora do Sindicato que mora em Marabá, Heidiany Moreno.
Fonte: Bancários PA
