Representantes dos bancários debatem descomissionamentos no CRT Banpará

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Heidiany Moreno, Érica Fabíola e Odinéa Gonçalves são as representantes eleitas para representar o funcionalismo do Banpará no CRTAs representantes dos trabalhadores no Comitê de Relações Trabalhistas do Banpará Érica Fabíola, Odinéa Gonçalves e Heidiany Moreno, todas diretoras do Sindicato dos Bancários do Pará, conseguiram na última reunião do CRT realizada nessa quarta-feira, 12 de junho, nortear o modo como poderá ocorrer o descomissionamento no Banpará segundo debate feito com a categoria.

“Descomissionar uma pessoa no Banco se dá de forma aleatória, com base sempre na vontade e vaidade dos gestores. Na maioria das vezes, o bancário perde a função e com ela grande parte de seu poder aquisitivo, de forma desrespeitosa, não há conversa, nem avisos, simplesmente é surpreendido ao tentar acessar o sistema e perceber que não tem mais acesso ao mesmo; ou quando é notificado de sua transferência para outra unidade do Banco; ou ainda quando chega pra trabalhar e tem outra pessoa em seu lugar ocupando a cadeira, a mesa e o computador que costumava desenvolver suas atividade”, destaca Érica Fabíola.

A proposta apresentada pelas representantes dos trabalhadores no CRT defende 3 avaliações consecutivas, semestrais e da seguinte forma:

“Que estas sejam feitas pelo próprio bancário, por seu superior imediato e pela equipe do local de trabalho, sendo que o resultado da avaliação semestral será a soma das 3 notas divididas por 3, valendo de 1 a 10 e na qual 5 é considerada nota positiva, e somente será considerada a perda da função após três ciclos, ou seja, 1 ano 1/12 de avaliações negativas”, explica Heidyane Moreno.

“Queremos também que o bancário tenha o amplo direito de se manifestar em cada processo avaliativo, informando se estão garantidas as condições de trabalho para o desempenho a contento de suas atividades, e se recebeu feedback, orientação, treinamento e estrutura para melhorar o desempenho”, afirma Odinéa Gonçalves.

Ainda de acordo com a proposta da representação dos trabalhadores, as metas não poderão ser utilizadas como critério de avaliação. E que seja garantida o VPT (Vencimento Pessoal Temporário) para todas e todos que perderem a função, inclusive aqueles que estavam como Emergencial há noventa dias.

Por ser de máxima urgência, as representantes dos trabalhadores conseguiram que a representante do banco marcasse três reuniões específicas do CRT somente para tratar desse assunto. Para o Sindicato, as injustiças têm que acabar e os trabalhadores têm que ser tratados com respeito e dignidade no Banpará.


Fonte: Bancários PA

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