Se Dilma cai, Temer vira presidente e Cunha vice

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Em meio à crise política, o vice-presidente da República, Michel Temer, vazou áudio com seu discurso caso a Câmara venha a aprovar o impeachment da presidenta Dilma Rousseff, democraticamente eleita com 54 milhões de votos, e contra quem não pesa qualquer crime de responsabilidade que justifique seu impedimento.

Apesar de afirmar que o vazamento não foi intencional, a fala de Temer passa recado claro, que reverbera entre deputados com campanhas financiadas pelo empresariado: as prioridades do seu governo serão a iniciativa privada, privatizações e mudanças nas leis trabalhista e previdenciária. Por outro lado, o vice-presidente não faz rodeios: “Tudo isso que estou a dizer, significará, devo registrar, sacrifícios iniciais para o povo brasileiro”.

Muitos dos parlamentares respondem a processos. De acordo com o portal Congresso em Foco, até 19 de novembro de 2015 ao menos 31 senadores e 148 deputados respondiam a processos no STF, entre eles o deputado Eduardo Cunha. O parlamentar responde no STF por corrupção passiva e lavagem de dinheiro.

Mesmo nessa situação, caso Dilma seja impedida e Temer assuma a presidência, quem ocupa o cargo de vice-presidente é o presidente da Câmara, o próprio Eduardo Cunha.

É papel fundamental do Sindicato defender as conquistas da classe trabalhadora e os direitos sociais. Um governo comandado por Michel Temer e um Congresso tão conservador, a serviço do patronato, seria um duro golpe para os trabalhadores.

 

Fonte: SP Bancários

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