O Sindicato em parceria com a Associação Nacional dos Participantes de Fundos de Pensão (Anapar) realizou ontem e hoje, 16 e 17, o módulo básico de informações do curso de Previdência Complementar. O evento contou com a presença de dirigentes do Sindicato, além de representantes de fundos de pensão de todo país. A coordenação do evento ficou por conta da diretoria regional Norte formada pelos dirigentes Sérgio Trindade, Daniel Samarate, Odinéa Gonçalves, Luiz Otávio, Itamar Fonseca, Heládia Carvalho e Antonio Carlos Melo.
Para o presidente da Anapar, Antônio Braulio, a formação sobre a Previdência Complementar é uma compilação de todo conhecimento adquirido pelos trabalhadores em 16 anos de existência da associação. “Nosso objetivo é representar e defender os interesses dos participantes de fundos de pensão junto aos poderes públicos, junto às empresas patrocinadoras e às entidades de previdência”, comenta.
Durante o curso, Braulio explicou a funcionalidade e definição do preço de cada plano previdenciário, baseado nos benefícios que ele reserva aos associados, o mercado em questão e a conjuntura política estrutural do país. São alguns detalhes que definem os planos da previdência complementar.
Também conhecida como previdência privada, é um sistema que permite ao cidadão guardar parte de recursos ao longo do tempo, para garantir uma renda futura melhor para si mesmo e sua família, ou seja, é uma forma de poupança em longo prazo.
O dirigente do Sindicato dos Bancários, Luiz Otávio, acredita na importância em saber sobre essa modalidade de auxílio previdenciário. “Com meu salário posso contribuir para o plano, e ao fim dessas contribuições consigo alcançar o teto do meu salário do INSS e aumentar meu benefício”, afirma.
No segundo dia do curso, os participantes tiveram contato com pontos estratégicos para entender mais sobre Previdência Complementar. Entre eles, saber como funciona a reserva matemática dos planos, que é a previsão estatística do cálculo de risco realizado pelo profissional atuário, que funciona como mediador das avaliações e operações de seguro.
Antônio Braulio ainda deu detalhes sobre a situação de equilíbrio dos planos. Quando estes arrecadam um valor acima do que foi gasto, é considerado superavitário; caso tenha um valor de arrecadação igual ao de gastos, está em equilíbrio; e por fim, se sua arrecadação foi abaixo dos gastos, há então um déficit do plano que acarretará medidas presentes na lei 109 das previdências complementares.
Para sanear os déficits, a lei prevê que os planos aumentem as contribuições normais, abra contribuições extraordinárias e ainda reduza nesse tempo os benefícios a conceder. No entanto, se houver superávit no plano, a mesma lei discorre que 25% desse total seja destinado para a chamada reserva de contingência, ou seja, garantir direitos contratados. Acima desta porcentagem, é previsto a reserva especial para melhoria do plano.
O curso inicia o processo de qualificação em 4 módulos visando suprir a atual necessidade de conhecimento em Previdência Complementar, destacadamente na área de atuação dos Fundos de Pensão, oferecendo uma visão abrangente do conjunto de temas e problemas que compõem o segmento.
Anapar – É a primeira e única representante, no Brasil, dos associados a entidades de previdência complementar. Foi fundada no dia 24 de maio de 2001, em congresso nacional realizado em Belo Horizonte (MG), com a participação de cerca de 1.000 delegados representando quase todas as unidades de federação e mais de 110 fundos de pensão diferentes, vinculados às mais diversas categorias profissionais.
Nasceu da necessidade de unificar a luta de todos os participantes dos fundos de pensão brasileiros, ativos e aposentados, vinculados aos fundos fechados ou abertos, sejam eles patrocinados por empresas públicas ou privadas, ou pelos governos federal, estadual e municipal.
Para conhecer mais acesse http://www.anapar.com.br/
Fonte: Bancários PA. com informações da Anapar e site da Previdência
