Vacina já: prioridade para categoria ganha apoio da deputada Marinor Brito

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“Não entendo porque não somos considerados linha de frente”, comenta o bancário do Bradesco em Bragança, João Neto Paiva, em um dos posts do perfil do Sindicato no instagram.

A indagação de João é a mesma de vários bancários e bancárias do Pará, que assim como ele querem muitos mais que respostas, querem a inclusão da categoria no grupo prioritário de vacinação, para continuarem garantindo o serviço essencial de forma mais segura e protegida para eles, àqueles que amam, além dos colegas de trabalho, clientes e usuários.

Desde o início do ano, antes mesmo de a vacina chegar ao Pará, o Sindicato tem feito esse pedido, por meio de ofício, ao Governo do Pará, Prefeitura de Belém e de outros 46 municípios, reivindicando a inclusão da categoria no Plano Nacional de Imunização. De todos eles apenas 5 prefeituras se limitaram a responder que vão seguir o calendário nacional.

“Se é serviço essencial e não pode parar, a vacina é mais que do que necessária para o trabalho da categoria continuar. Nossos colegas se arriscam diariamente para exercerem suas funções. Quero ressaltar que a categoria não quer furar a fila da vacina, mas pede que o poder público considere um conjunto de serviços essenciais, que não param nem nos períodos de lockdown, ao organizar a fila. Dentre eles estão os serviços bancários, que se dão em ambiente fechado e que, no caso da Caixa e Banpará, com atendimento de centenas e milhares de pessoas diariamente, dependendo da agência. Vale ressaltar que se a categoria se contamina, ao atender ao público, também passa a doença adiante. Estamos atuando em várias frentes, reivindicando dos bancos reforço nas medidas de prevenção e buscando apoio de parlamentares que possam reforçar nosso pedido de vacina já”, destaca a presidenta do Sindicato e bancária da Caixa, Tatiana Oliveira.

Ontem (23) foi a vez de a deputada estadual Marinor Brito (PSOL), se sensibilizar com a categoria e corroborar o pedido do Sindicato junto ao governador do Pará, Hélder Barbalho, não só pela vacina, mas também na “implantação de um sistema de proteção sanitária” nas agências do Banpará diante da grande demanda em virtude do pagamento dos benefícios emergenciais.

“Os bancários em todo o Estado estão entre os serviços que se mantiveram abertos em meio à pandemia, para atender a população e realizar o repasse dos benefícios sociais efetivados pelos Executivos estadual e municipal. Por isso, enviei ofício ao governador, com cópia ao Banpará, ao Sindicato dos Bancários e à AFBEPA pautando, entre outros, a logística de pagamento dos benefícios aos servidores, para que tudo esteja de acordo com os protocolos de segurança, e a inclusão dos bancários e bancárias na vacinação contra a Covid-19 no Estado, para salvaguardar a vida e a saúde destes funcionários enquanto durar a pandemia”, explica Marinor Brito.

O Sindicato agradeceu a iniciativa da deputada e solicitou que seu mandato faça novo requerimento, intercedendo em favor de toda a categoria bancária. Veja nossa resposta aqui.

Na última segunda-feira (22), o deputado estadual Carlos Bordalo (PT), presidente da Comissão de Direitos Humanos e Defesa do Consumidor da Assembleia Legislativa do Estado do Pará, encaminhou moção de urgência ao governo do Estado com o mesmo pedido de inclusão da categoria no grupo de prioridade de vacinação contra a Covid-19.

“Os funcionários que ocupam o cargo de Caixa, por exemplo, não só permanecem trabalhando presencialmente, desde o início da pandemia, como está sendo levado ao seu limite de stress e adoecimento físico e mental. Esses profissionais atendem quantidades recordes de público, de segunda a sábado, expostos a aglomerações nunca antes imaginada. O número de trabalhadores e trabalhadores vitimados pela COVID19 tem crescido de forma exponencial nesse segmento de mercado. Defendo, portanto a inclusão dessa importante categoria como prioritária no grupo de vacinação, como medida emergencial que irá preservar a vida não só dos bancários e seus familiares, mas também dos clientes que entram em contato com estes trabalhadores em atendimentos presenciais”, afirma o parlamentar no documento.

 

Fonte: Bancários PA com informações da assessoria dos parlamentares

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