A data de 28 de agosto como Dia da categoria bancária surgiu de uma grande assembleia, realizada nesta data no ano de 1951. Nela os bancários de São Paulo decretaram greve após ouvir contraproposta dos patrões que consideraram inaceitável.
À reivindicação de reajuste de 40%, salário mínimo profissional e adicional por tempo de serviço, a resposta foi a exclusão dos dois últimos e reajuste parelho com os índices oficiais do custo de vida. Embora bancários de outros estados tenham aceitado o acordo, os paulistas desprezaram o que consideraram “gorjeta”, e enfrentaram 69 dias de greve sob repressão do DOPS e pressão até de outros sindicatos da categoria. Em 5 de novembro, a Justiça concedeu reajuste de 31%, pondo fim à paralisação.
A mobilização foi um marco na história da categoria e resultou na criação de vários sindicatos pelo Brasil. Desde então, comemora-se o Dia dos Bancários e Bancárias em 28 de agosto.
Fortalecer a luta – Hoje, com o duro golpe aplicado contra a classe trabalhadora desde 2016, com a quebra da democracia, sucateamento dos bancos públicos, plano de demissões voluntárias, retirada de direitos e de entrega do patrimônio brasileiro, cabe à categoria bancária fortalecer a unidade nacional e a luta e resistência em todo país.
“Esperamos de nesse dia (28) possamos fortalecer as nossas lutas para evitar a retirada de direitos que esse governo ilegítimo nos impõe a cada dia. Parabéns a todos os bancários e bancárias pelo seu dia e que sigamos juntos nas lutas em defesa dos interesses da nossa categoria e de toda classe trabalhadora”, destaca o presidente do Sindicato dos Bancários do Pará, Gilmar Santos, que está em São Paulo, no Congresso Extraordinário da Central Única dos Trabalhadores (CUT), que hoje completa 34 anos de fundação.
Fonte: Bancários PA
